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CSI: Investigação Criminal - Piloto e "Cool Change" (1x02): Curiosidades e análise do primeiro e segundo episódio da série, lançados há quase 22 anos




CSI: Las Vegas é uma série de drama que foi criada por Anthony E. Zuiker, que também foi autor de roteiros de filmes e também do livro Grau 26. A série foi um sucesso, introduzindo um culto a morte nas salas de estar de toda as Américas e em pleno anos 2000. Séries como Twin Peaks e Arquivo X já demonstraram antes a popularidade de séries de suspense e investigação. A técnica cinematográfica de filmagem da série, utilizando muitos "close ups", ficou conhecida como "CSI shot".  O piloto da série foi uma tentativa de vender a série para diversos canais que negaram a ideia da série, achando que o público acharia a proposta nojenta. No episódio, quando um homem é achado morto em uma banheira em Las Vegas, em um aparente caso de suicídio, Gil Grissom (William Petersen) suspeita de um homicídio antes de todos


Não era para ser uma série de tanto sucesso, mas também porque funcionou? Pela primeira vez, em um novo milênio, a tv trazia o nojento para a tela.  Certa vez, a emissora CBS gastou 6 milhões de dólares com o piloto de uma série deles, a The Fugitive, que estrelava Tim Daly. Os chefes da televisão não poderiam saber que nos anos 2000 a tv não seria mais tanto sobre ação, mas sobre porcos em decomposiçao e rastros  e fragmentos de unhas. Estrelando William Petersen como Gil Grissom e Marg Helgenberger que interpreta  uma ex-stripper que estudou e saiu da vida, eles não são policiais, mas investigam o espaço da cena do crime. 


Uma curiosidade é que Anthony Zuiker nunca tinha escrito um roteiro de tv na vida. Apenas 4 anos antes, ele ganhava apenas 8 dólares por hora dirigindo uma limusine no hotel Mirage. Ele fez uma grande pesquisa para embasar seu roteiro e acabou sendo uma franquia que rendeu milhões durante muitos anos, o truque foi lidar com a série como se fosse um filme, com uma cor e uma estética própria e o estilo de filmagem que foi feito pelo Kenneth Fink (que também esteve envolvido com a volta agora em CSI: Vegas), ele que dirigiu o piloto. Os produtores e chefes da CBS tinham medo se a série colaria com o demográfico estatístico da série, mas surpreendentemente, colou com o público sim. Principalmente com a audiência feminina. 


O presidente da época explicou que a fórmula era colocar "as coisas de polícia" para os homens gostarem e os quebra-cabeças para as mulheres curtirem. Moonves queria que William Petersen (conhecido anteriormente por filmes como To Live and To Die in LA e Manhunter) em alguma série, mas nenhum projeto parecia certo. Eles foram chamadas de os "esquadão nerd" mas na verdade, perícia criminal já era comum em vários filmes, como Seven (1995), ou Manhunter (1986), ou mesmo em filmes como True Crime (1994). Não era uma coisa tão de outro mundo assim.


Se pensarmos em países como o Brasil, praticamente não existe a figura do perito criminal como pensada na série, nos Estados Unidos também não é tão separada as funções como é na série. Mas se pensarmos em CSI como uma moderna versão dos paradigmas do romance policial clássico ao estilo Sherlock Holmes. 


Originalmente, o criador da série descreveu CSI como "Quincy (Jones) usando drogas", já a produtora executiva Carol Mendelsohn (responsável pela maioria das histórias envolvendo Catherine) disse que eles eram "cientistas com armas". Já o produtor Jerry Bruckheimer (Armagedon) que acreditou primeiro na série, disse que a série te levava a um mundo de dentro nunca visto antes, literalmente dentro, já que a câmera dá um zoom sinistro no peito do cadáver. 


A premisa era "é a evidência, estúpido" (a frase original é do Carville: it's the money stupid). A série seria sobre as especialidades de um grupo de criminologia que investiga para a polícia de Las Vegas através do 'uso de evidências' e não das tácticas tradicionais do interrogatório dos detetives, que "perseguem as mentiras" como falou já o Grissom. 


piloto: 



O piloto da série foi uma tentativa de vender a série para diversos canais que negaram a ideia da série, achando que o público acharia nojento. A série foi recusada pela Fox, pela ABC e pela NBC, mas aceita depois do piloto pela CBS. Quando um homem é achado morto em uma banheira em Las Vegas, em um aparente caso de suicídio, Gil Grissom suspeita de um homicídio antes de todos. Eis que começamos a lidar com a saga do primeiro serial killer da série: Paul Millander. 





Warrick e Catherine Willows pegam o caso  em Summerlin que foi morto com um tiro depois de invadir uma casa onde ele estava ficando. O homem, Royce Harmon, se identifica como morador da residência na mensagem da fita de suicídio, isso depois vira uma assinatura do assassino da temporada. Nesse caso, o "invasor" era um amigo da família que vinha dormindo no sofá. 





Depois eles vão até a casa da mão de Harmon, Paige, ela e sua filha Gina escutam a gravação horrorizadas. Grissom oferece suas condolências para a família. A mãe, Paige confirma que a voz não é do filho na gravação, o que confirma o modus operantis do assassino. 




A nova contratada, Holly Gribbs (Chandra West) chega no laboratório como indicada de um clientelismo que veio do Departamento de Trânsito. Ela não quer realmente ser CSI e não se encaixa de jeito nenhum no mundo do graveyard. A primeira pessoa que ela encontra é Gil Grissom, um cara esquisitão entomologista que pede para todos uma amostra de seu sangue, quando Holly pergunta o motivo, ele diz "tantos motivos" em tom zombeteiro.  Em sua primeira autópsia (uma questão de ritual de iniciação para ela), fazem um "trote" com ela de prender ela junto com os cadáveres. 


Grissom "liberta" Holly do trote que ela tinha que passar, mesmo com ordens de Brass (Paul Guilfoyle) para deixá-la lá por 8 horas, ele liberta ela. Na loja de conveniência, Holly pedia reforço pelo rádio, pois a dona do estabelecimento não queria que a loja fosse periciada por saber que esse tipo de coisa não leva a lugar nenhum. Catherine chega e rende a mulher e "salva" Holly (o personagem era muito irritante, sendo necessário ser salva o tempo todo). 


Warrick acaba suspense por desconfiar de um típico pai de família de Summerlin, Brass vai contra ele defendendo que o "homem tem direito de proteger sua família" em relação ao cara não querer ir embora da casa. Já Warrick viu ali um resquício de fazer morrer, deixar viver, típico da gentrificação branca na sociedade, ou seja, ele reconheceu um cara com uma ideologia de extermínio, como ele disse: "Sei quando um branco mente".


Nick é presenteado como CSI nível 3 por conseguir "resolver" a situação do golpe de cinderela que a prostituta ia dar no velho. A referência aqui dele ser parabenizado por ter conseguido as coisas do velho de volta é que a prostituição em Las Vegas não é considerada crime. Ou seja, a missão não era prender a prostituta aqui, por isso ele é promovido. O perfil de Brass combina com a linha republicana e ligada aos sindicatos da polícia, ou seja "protege seus policiais". Brass diz para Holly que ela é a "quinta pessoa que me obrigam a contratar" mostrando esse nível de burocracia. 


Se pensarmos que quando a série foi lançada era a transição do governo de Bill Clinton para o governo o clima de eleição forçada de George Bush. Brass é o típico perfil George Bush, os dois são formados em história. Afinal de contas, o chefe do laboratório ainda era Jim Brass (um cara antigo da delegacia da homicídio, não um cientista) formado em História em Harvard. Sendo o único CSI "das humanas" do grupo, e o mais punitivo também, mas também o personagem depois ficou marcado por ser tipo um "paizão" de todos. 


Mas a brincadeira de CSI é dizer que esse tipo de gerenciamento do pessoal da história gera a morte dos encarregados, no caso a Holly Gribbs.  Warrick Brown era o responsável por ficar encarregado da segurança de Gribbs, a recém chegada CSI que parecia não querer muito ser CSI. Temos a cena que Catherine incentivando Holly Gribbs, o que é engraçado, pois ela nunca fez isso com a Sara, sendo até mesmo hostil com ela quando ela chegou para investigar a morte da Holly. Sara vai no Cassino e encontra Warrick e pergunta para ele sobre seu problema com jogo, sendo a primeira interação deles. 



Nick e Warrick estão para ser promovidos para CSI nível 3. Holly Gribbs quase desmaia com a estranheza que ela sente do lugar, Grissom então oferece um gafanhoto como aperitivo. Brass pergunta na reunião de pauta (coisa que não teria tanto depois), perguntando se alguém viu Catherine e ela esta se despedindo da filha que tinha deixado nos cuidados da irmã. 


Outra curiosidade é que o roteiro original trazia um relacionamento secreto entre Nick e Catherine, sendo filmado até mesmo uma cena de beijo em um lava-jato entre os dois (só a cena foi retirada da internet recentemente, mas até pouco tempo dava para assistir se quiser). Essa história foi completamente apagada depois. Hoje em dia, é quase impossível achar esse beijo (tanto que eu fiz até um backup no meu computador com medo do arquivo sumir da internet). Mas a cena existe mesmo. 




Com uma exceção do episódio dirigido por Tarantino que trouxe essa questão de certa maneira quando é Catherine que arruma o dinheiro para salvar Nick com seu pai. O Warrick entrevista o marido e descobre que Jimmy brigou com o dono da casa antes de ligar para 911 (emergência). Grissom o aconselha a focar na análise do resíduo do sapato, onde ele acha uma unha do dono da casa no sapato que estava no cadáver(o tal Jimmy). 


Charlotte Median é uma a técnica de laboratório (que nunca mais aparece) que insinuou que tinha ido em um encontro com Grissom e que não tinha sido muito bom pois Grissom tinha colocado a música Dark Side of the Moon e ela aparentemente não gostava. (gente, quem não gosta de Pink Floyd?). Isso demonstra um lado de Grissom diferente quando ele não era o chefe e era o Brass. Ele era mais "nice guy" e aberto, como nessa cena, e também na cena onde ele abraça Holly por ela estar nervosa com o trote. 


Catherine e Holly vão a um restaurante e Holly conta que só virou CSI por insistência da mãe, que era sonho dela. Catherine (que nunca tratou Sara ou qualquer outra mulher bem), tratou Holly bem. Catherine diz a famosa frase, se você resolver um caso, e não se sentir como um "king kong chapado de cocaína", então poderia largar.




 Brass pede para Warrick falar com o Juíz Cohen para um mandado baseado na unha que ele encontrou, em troca, Arvington da polícia tenta prender Warrick achando que ele era um ladrão na casa do juíz, ele faz uma "pequena aposta" pelo juiz em troca do mandato que Brass havia vetado anteriormente, e não vigia a CSI Holly Gribbs, que acaba sendo baleada e agredida em uma cena de crime. 






1x02: A morte de Holly Gribbs e a chegada de Sara Sidle(Jorja Fox)


Ao Nick ser promovido, Brass informa que Holly atingida por tiros e que está no hospital entre a vida e a morte com poucas chances de passar pela cirurgia. 


Eu digo que a chegada da Sara Sidle na série é que começa a série, não apenas por ser meu personagem favorito, mas também motivado por ser esse o momento que a história caminha para algum lugar (coisa rara em csi), ou seja é Sara que traz o elemento da continuidade. O episódio piloto de uma série sempre normalmente não tem título próprio, sendo como se fosse um filme para vender a série. 


Também tem muita mudança na personalidade do Grissom, se aberto e solto e experimental, ele vira depois um cientista de gabinete e medroso (ao estilo Bentinho de Machado), antes ele era o "cara legal", essa foi a ideia vendida inicialmente. 


Na segunda temporada, Grissom vira um cara bem sensível e medroso, vemos a questão da perda da audição dele, talvez isso o tenha mudado. No caso de CSI, não tem como entender o fio da meada se não pensarmos analisar o piloto e o episódio Cool Change (Mudança Fria) juntos. Mas é no 1x02 que a série apresenta seus personagens clássicos. Essa é a primeira aparição dela. 


O suicídio pode ser como o Seppuku japonês que era o suicídio de tipo honroso. Já o tipo  de suicídio egoísta é o mais comum que existe, esse que o Grissom fala, é o tipo comum que aparece em arquivos de polícia, motivados pela anomia (no caso, a anomia foi ganhar um grande prêmio de loteria). A questão do suicídio também implica na questão da identidade e modus operantis (assinatura) do primeiro serial killer de CSI, que tinha uma ligação de oposição ao Grissom, com essa narrativa se estendendo a temporada inteira. 


Grissom fala sobre o experimento com bonecos: "Norman caiu", "Norman se jogou", "Norman foi empurrado". Nas três variáveis, ele tira fotografia para ver a diferença, mas já não importava, pois a pista seria que o cara caiu usando óculos, Grissom então praticamente cita Durkheim (sociologia) ao dizer que o suicídio é o maior ato de egoísmo. Acho que uma referência do conhecido estudo de Durkheim sobre suicídio, nesse estudo, Durkheim explica as diferenças dos tipos de suicídio. 



A primeira coisa que Jorja ouviu sobre Sara é que ela seria um interesse amoroso do protagonista (mas isso também não foi realmente trabalhado, só foi jogado no ar). Mas o fato é que Sara ficou em Las Vegas por bons 8 anos, e depois voltou até o fim da série. Eu considero que em termos de personagens que o público escolheu, Sara ganhou no teste de audiência mais que Catherine, pois o público de Catherine (adulto) se desvencilhou da série com maior facilidade. 



 Ela tinha chegado já brincando, perguntando para ele se ele não faria a mesma 'coisa se não fosse casado com a senhora Roper?( da série "Ropers" (1979), ou seja uma brincadeira com ser casado com uma maluca), Grissom brinca com Sara que ele saberia que ela antes de se virar para ver. É a primeira cena deles. 


A senhora Roper é uma personagem com problemas sérios de vício em sexo e sofre com um marido que não gosta muito, sendo um um sitcom da ABC (mas filmado nos estúdios da CBS), a série "The Ropers" é de 1979. Ou seja, a primeira referência de Sara foi uma brincadeira sobre um programa de tv, também pode ser uma brincadeira com o nome do boneco do experimento que Grissom deu em uma das variáveis ser "Norman Fell" (no sentido do boneco cair), e ser o nome do ator que estrelava a série, por isso ela comentou.  


O histórico de Sara Sidle (CSI de São Francisco onde conheceu Grissom em 1997) e da relação dela com Grissom é praticamente não explicado nesse episódio, nem mesmo como ela troca a cidade de São Francisco onde era CSI de antes (ou seja, não era uma novata). Grissom apenas comenta com Catherine depois de avisar que ele substituiria Brass que ele traria alguém de fora, uma amiga, alguém que ele confiava para investigar se Warrick teve culpa ou não na morte de Holly Gribbs. 


Mas certamente a personagem era a cola que faltava. Quando Sara se encontra com Catherine pela primeira vez é hilário. 


Ela chega perguntando onde encontrar Catherine Willows, e Catherine responde debochada "Ela está em campo", Sara percebendo logo quem era aquela senhora ouve Catherine falando "Deixa eu adivinhar, Sara Sidle", ela responde: "Eu sei quem eu sou, acho que você é que está confusa". Essa fala de Sara já me convenceu da sua força e habilidade. Afinal, lidar com uma Catherine Willows, bonita, mãe, ex stripper, armada e poderosa é difícil demais, mas Sara consegue. Elas ligam para o pager que o assassino deixou na cena do crime e rola a cena clássico onde Catherine finge marcar um encontro com o cara fingindo uma voz sexy e de pessoa comum. 






A primeira aparição de Sara Sidle (meu personagem favorito) é nesse segundo episódio. A atriz Jorja Fox ainda não tinha sido selecionada ainda no piloto como Sara. Os produtores e alguns pessoas ligadas a série queriam uma outra atriz. Hoje em dia é muito difícil de imaginar a Sara sem ser a Jorja, imaginem isso. O ator Allan Rich, por exemplo, faz uma aparição como legista Gary Klausback, sendo substituído por Jenna Williams (Judith Scott) em Cool Change. 


Depois da morte de Holly, Brass perde o emprego de supervisor no turno noturno e quem é promovido é Gil Grissom, um entomologista inspirado em Daniel Holstein, um ecologista ligado a polícia de Las Vegas. Catherine queria o caso Holly Gribbs, o que faz ela tratar Sara bem mal no início. Enquanto isso, Grissom e Nick investigam a morte de um homem que ganhou 40 milhões no caça níquel e aparentemente, cometeu suicídio pulando do prédio. No fim do episódio, (se pudermos falar spoiler, rs), a namorada que tinha sido abandonada era a culpada. Os peritos acharam o culpado pela morte de Holly Gribbs, que foi baleada trabalhando nos conjuntos habitacionais Martin Luther King. 


A questão aqui é que o homem que matou Holly era um homem negro. Ou seja, depois de toda a aventura ao estilo de filme, percebemos que esbarramos no same old always, na mesma coisa de sempre, e mesmo com o personagem do Warrick, a mensagem parece simples e um pouco crítica ao mesmo tempo. Ou seja, o medo é que o aparato tecnológico sirva apenas para confirmar as mesmas opressões e jogos políticos de sempre. A reflexão do período da chefia de Grissom é interessante pela reflexão da mudança dos novos tempos. 



O ambientalismo e as políticas ambientais, a microbiologia, os saberes das ciências biológicas substituiriam aos poucos o domínio político puro republicano antigo, ligado com os setores sindicais e da área da história, como Jim Brass de volta para homicídios (posição que ele estava em 1979) mostra essa mudança como uma forma de tentativa de neutralidade. Isso colocaria Grissom como um cara ao estilo Al Gore. 


O interessante é que em 2002 George Bush, filho do antigo presidente derrotou com a regra estranha dos distritos Al Gore, por mais que ele tivesse mais votos por cabeça, mesma coisa aconteceu com Hillary Clinton. Isso coloca CSI como um entretenimento de meio termo, bem nacionalista (diga-se de passagem), e que mesmo sem querer, também reflete um pouco o lócus da produção e também um pouco sobre o contexto político americano. Afinal, nos Estados Unidos, as séries antes só podiam ser ou sobre novela (quem casa com quem), ou sobre tribunais (fazer as pessoas chorar), ou mesmo sobre hospitais. CSI veio inaugurar um novo gênero no sentido de competir com os estilos de tv acima. 




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