CSI Vegas (2021): Curiosidades e review do retorno da clássica série da TV americana; novos personagens e as novas tramas
Considerada a novela dos Estados Unidos produzida e originalmente pelo canal CBS, a volta de CSI está agora disponível na Paramount. Trazendo de volta alguns dos mais aguardados e queridos personagens do elenco original, como Sara Sidle (Jorja Fox), Gil Grissom (William Petersen), David Hodges (Wallace Langham) e Jim Brass (Paul Guilfoyle). Além disso, o novo laboratório de Las Vegas conta com novos membros, como Paula Newman como a nova chefe Maxine Roby, Matt Lauria como Joshua Folsom, Mel Rodriguez como Dr. Hugo Ramirez e Mandeep Dhillon. Um antigo suspeito volta e tenta matar Brass, ele que está quase ficando cego, mas ainda vê alguma coisa, consegue resistir, mas isso traz de volta Sara que busca ver do que se trata a ameaça. No meio do caminho, Sara que iria assumir o laboratório como chefe e desistiu volta para ajudar um antigo amigo técnico de laboratório que foi pego aparentemente falsificando evidências.
Quem não lembra da série clássica que passava na Tv Record até alguns anos atrás? A entrada de "Who are you", da banda The Who, foi mantida nos novos créditos da série. Depois de 6 anos fora do ar, esse revival da antiga franquia inspiradora de tantas e tantas séries do gênero volta ao ar para marcar o aniversário de 20 anos da série e os fãs ficaram empolgados.
Devido a pandemia, houve um atraso no projeto para 2021 e não 2020 para essa comemoração. A série conta com alguns novos colaboradores, porém também se manteve o antigo consultor forense da série e do jogo de videogame de CSI, Daniel Holstein.
Outro fator que está evidente na volta da série é o aspecto menos punitivo e mais integrador. Mudou a atitude do povo americano frente a ciência e a polícia e as próprias instituições foram os protestos do Black Lives Matter, onde como nos anos 1960, de novo o povo americano foi as ruas contra a brutalidade policial e contra Donald Trump.
Também há um crescente questionamento nas massas sobre o papel da polícia e da ciência, com a questão do questionamento das vacinas e do uso das máscaras foram questões que mexeram com a opinião pública nos últimos anos.
O evento trouxe de volta memórias nostálgicas da série que durou 15 temporadas, e terminou no episódio Immortality, que contou com a participação da famosa Lady Heather que foi como se fosse um filme de término para a série, que aconteceu em 2015. Depois de quase 6 anos de término do show original, vemos a volta em clima de volta dos democratas no poder. O que podemos esperar? Um clima de suspense, quando desconfiam de um antigo colega que poderia estar fabricando evidências e comprometendo a integridade do laboratório, enquanto um sequestrador ameaça um colega do grupo.
O primeiro episódio foi ao ar na última quarta-feira, dia 16/10, com o episódio de nome "Legacy" (legado). Agora o show se apresenta em tons com uma nova abordagem que lembra a estética técnica de séries como Walking Dead e Breaking Bad. O primeiro episódio foi dirigido por Uta Briesewitz, e escrito por Jason Tracey.
O segundo episódio vai se chamar 'Honeymoon in Las Vegas', sobre a investigação de um assassinato em um casamento que demonstra a podridão da elite de Las Vegas.
A personagem da Maxine Roby, além de ótimo por evidenciar o problema da diversidade no elenco da série original. Além disso, o personagem pode lembrar a figura da atual vice presidente dos Estados Unidos Kamala Harris, sendo a primeira mulher negra a chegar a presidência, mas acusada de ser punitiva por ter sido procuradora antes.
A fotografia e a edição melhoraram muito. A série antes possuía um tom meio chapado e que ficou meio datado. A edição da série está animal! Existem momentos realmente empolgantes e as cenas dos crimes, utilizando alguns efeitos digitais, estão simplesmente demais. O laboratório e os legistas parecem bem melhor representado que em anteriormente. Em termos técnicos e cinematográficos, a série evoluiu muito.
O que eu que já vi todos os episódios de CSI original, gostei dessa volta por tirar o carácter de automatismo da narrativa que matou a série pelo fim dela, e também um pouco desse louvor pela burocracia, que nas primeiras temporadas clássicas não havia. O fato de mostrarem a Las Vegas Strip, principal rua de Las Vegas, onde uma policial de rua é sequestrada pelo "vilão" Lucky. Digo "vilão" que ameaça Sara no meio da rua movimentada, pois foi esse o cara que reuniu a galera, não é?
Um pouco zoado o Grissom só aparecer na última cena do piloto. Além de ficar um pouco "cringe", é um pouco clichê demais botar o ator que todos mais esperam apenas na última cena para obrigar a assistir o episódio seguinte. Acredito que todos que estão vendo a série é porque a conhecem, e logo esses efeitos de "primeira vez" não tem muito impacto e assim todos estão vendo, vão ver tudo mesmo.
A volta de CSI é muito forte para quem entende o valor da série como metáfora não apenas da polícia, mas das próprias instituições na América pós pandemia. Essa reunião foi combinada pelos produtores Anthony E. Zuiker, Cynthia Chvatal, Jason Tracey, Jonathan Littman, Kristie Anne Reed, William Petersen, Craig O'Neill e Carol Mendelsohn e o antigo criador Jerry Bruckheimer, que ao ser perguntado sobre a continuação do projeto, diz que é cedo para dizer, mas que pessoal está animado.
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