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O Sol É Para Todos (1962): Adaptação com Gregory Peck de livro gótico sulista ganhador do Pulitzer retrata a América segregada

Em 1930, no auge da crise econômica, um homem negro é acusado injustamente de um crime, o advogado Atticus, altamente relacionado com todos na cidade fictícia do Alabama, Sul dos EUA. Atticus tenta defender seu cliente, Tom Robinson, injustamente acusado de agressão e estupro. Ambos, livro e filme, buscam retratar todo um clima de linchamento e racismo agravados pela condição de pobreza. Ao mesmo tempo, vemos o surgimento de um novo tipo de pensamento democrático, que valoriza os direitos e a justiça


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Gregory Peck é o advogado Atticus Finch, e Mary Badham é Scout, sua filha. Sendo o primeiro filme de Robert Duvall, William Windom e Alice Ghostley.


O filme é um clássico de 1962, onde vemos uma adaptação de um livro publicado dois anos antes, mas que retratava 1930 no sul dos Estados Unidos, vemos todo aquele clima de separatismo e racismo, e também contradições, como Atticus ser um homem respeitado localmente, mas não se considerar superior a ninguém, já que a última geração de sua família é que pôde estudar, antes eram fazendeiros locais conhecidos por todos. O livro é da autora Harper Lee, uma romancista de mão cheia e que não esquece do background sentimental de sua experiência morando no sul dos Estaods Unidos.


No livro há apenas uma citação de um parágrafo sobre a mãe da menina. Esse clima de literatura sulista lembra Mark Twain, como também um pouco a linha Edgar Allan Poe, o gênero do gótico sulista tem essa estrutura de estórias de vizinhança e bairro, aventuras e estranhamentos com seres comuns da vizinhança. 


O ator Gregory Peck comentou como que ele realmente teve uma infância em uma cidade da Califórnia que tinha o mesmo clima do livro. A autora Harper Lee soube majestosamente traz esses elementos muito de crescimento e de drama que caracterizam aquela sensação do romance de época enquanto gênero, os elementos psicológicos, como a narração onisciente de Scout, que conta uma trama de crescimento e mudança de valores, de aproximações e distanciamentos. A autora nos coloca em uma sensação sentimental muito única, de que os novos tempos vão chegar apesar de toda a força ao contrário, apesar de toda a ignorância local. O nome Atticus do advogado interpretado por Gregory Peck pode ser uma referência ao filósofo grego. 


O livro brasileiro aqui que podemos comparar é "Menino de Engenho"(do autor José Lins do Rêgo), como também podemos comparar com outro romance histórico dos anos 1930, "Éramos Seis" (de Maria José Dupré, sobre o contexto da Segunda Guerra. A história de "O Menino de Engenho" aborda o fim de toda a cultura em torno do engenho simbolizado pelo surgimento da Usina e pelo fim do ciclo da Cana de Açúcar no nordeste brasileiro, o que aproxima os livros é o tema do amadurecimento frente aos acontecimentos históricos que ninguém tem controle ou pode influenciar diretamente. 


Aqui, nós temos o tema do realismo fantástico herdeiro de Mark Twain, junto com as estórias sentimentais sobre o sul, como "Cabana do Pai Tomás (1852)", ou mesmo o clássico livro "E o Vento Levou (1936)", são exemplos próximos do tipo de literatura herdeira e parecida com o livro dos anos 1960. É como se o livro levasse em conta todo o clima histórico dos anos 1930 e tentasse reproduzir, atualizando os debates para a questão do Movimento dos Direitos Civis, mostrando como era o mundo americano antes do fim das leis formais de segregação. Gregory Peck também ganhou seu primeiro Oscar de Melhor Ator por esse filme, e segundo ele, o livro retrata uma infância parecida com a que teve em sua cidade natal. 


O título original do livro e filme "To Kill A Mockinbird", que significaria literalmente  a metáfora de "Matar um passarinho (um rouxinol ou cotovia)", Atticus explica para a filha que não poderíamos matar os passarinhos por eles oferecerem o seu canto seu um desserviço a humanidade matar algo tão inocente e bonito ser morto, o que reflete a mesma situação quando ele tem que ir matar um cachorro com raiva que está em volta do quarteirão. O título é uma homenagem a uma canção popular dos anos 1930 chamada "Mockin’ Bird Hill”, sobre um casal que vive no campo cercado de natureza e pássaros. 


O simbolismo de matar o passarinho pode ser matar o lado da inocência de perceber o verdadeiro mal nas pessoas e saber diferenciar o mal de aparência para o indivíduo realmente mau e racista, tudo isso contado como um presságio e nas sombras como ambientação. Um detalhe interessante da publicação do livro é que se tornou um instantâneo best seller que nunca parou de ter novas edições, é muito lido até hoje mostrando sua atualidade de tema e historicidade. 



Acho bela também a moral em torno disso no fim. As crianças no livro são travessas, porém extremamente éticas e observadoras do comportamento alheio, quando o vizinho com problemas mentais era visto, implicavam com eles por puro preconceito, como se fosse um desafio a ser realizado, passar pela cerca do cara. Mas na cena épica de quando as crianças são atacadas, sendo uma longa sequência do livro, é mostrado rápido, como que o "maluco local" salvou as crianças que tanto o perturbavam quando elas estavam sendo atacadas na rua pelo mesmo cara que havia matado o suspeito que foi condenado injustamente e morto depois. 


Essa sequência de eventos é muito marcante e realmente tira você do sério, ao ver o contraste do clima romântico de bairro e de todo mundo se conhecer e saber da vida um do outro, para o outro lado, o lado sombrio do racismo e do linchamento. 


No livro, a voz que guia o romance é de Jean Louise, a "Scout (Mary Badham) , é uma tomboy (moleca) que perdeu a mãe muito cedo e portanto não possui lembranças dela. Scout é a maior presença de consciência do livro, e toda a história passa a ser sobre a sua percepção de crescer em volta do meio que crescia, de ser criada por uma empregada negra que a bate e corrige para lhe dar disciplina. Seu pai é um personagem extremamente marcante, sendo social democrata e local o suficiente para viver na região, mas ao mesmo tempo se sentir perdido por todos em volta pensarem de maneira retrógrada, até mesmo alguns de seus clientes pobres, que ele havia ajudado em certo momento, se provaram ser da turba dos linchadores racistas, como são as crianças em certa cena que se lembram disso quando um grupo quer linchar o homem negro que estava preso por suspeita de estupro a uma garota branca. 


Acontece que eles eram namorados, ele consertava mobília para ela e isso motivou a aproximação dos dois. No julgamento, Atticus faz uma defesa apaixonada da liberdade e disse com todas as palavras que a acusação foi montada pelo pai da menina que ao ver ela com o rapaz. espancou a filha e depois denunciou o homem falsamente de agressão. Casos como esses eram muito comuns, e vale lembrar que havia segregação e proibição de casamentos inter raciais os Estados Unidos com as leis Jim Crow. 


O filme é narrado por Jean Louise "Scout" Finch já adulta, refletindo sua região, valores e amadurecimento pessoal. A jovem Scout e seu irmão mais velho pré-adolescente Jem vivem na cidade fictícia de Maycomb (descrita como "velha cansada cidade"), no Alabama, durante o início dos anos 1930. Apesar dos meios modestos da família, as crianças tiveram uma infância feliz, cuidada pelo pai viúvo, Atticus Finch, e pela governanta afro-americana da família, Calpurnia. Durante o verão, Jem, Scout e seu amigo Dill  jogam e costumam procurar Arthur "Boo" Radley, um vizinho estranho e recluso que mora com seu irmão Nathan. 


As crianças nunca viram Boo, que raramente sai de casa. Em diferentes ocasiões, Jem encontrou pequenos objetos deixados dentro de um buraco de árvore na propriedade Radley. Isso inclui um relógio de bolso quebrado, uma velha medalha de soletração, um canivete e dois bonecos de sabão esculpidos que lembram Jem e Scout.


Atticus, acredita fortemente que todas as pessoas merecem um tratamento justo, oferecendo a outra face e defendendo o que você acredita. Muitos dos clientes de Atticus são agricultores pobres que pagam por seus serviços jurídicos no comércio, muitas vezes deixando para ele produtos frescos, lenha e assim por diante. O trabalho de Atticus como advogado frequentemente expõe Scout e Jem ao racismo da cidade, agravado pela pobreza. Como resultado, as crianças amadurecem mais rapidamente. Outra curiosidade é que o amigo de infância imaginário Dill foi inspirado no amigo real de Harper Lee, o famoso escritor Truman Capote, famoso por escrever Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's). "Boo" Radley foi inspirado em um recluso vizinho que teve na infância, inspirado em uma pessoa real chamada Son Boulware. Os dois passavam horas e horas escrevendo juntos e lendo.


Um importante fator é saber que o caso do livro e do filme é inspirado sim em fatos reais dos anos 1930 em Alabama chamado "O caso Scottsboro Boys" , quando 9 homens negros foram condenados de estupro de duas jovens brancas, apesar da  falta de testemunhas e de evidências contraditórias, muitos homens condenados do caso foram libertados, mas muitos permaneceram anos da cadeia. O personagem de Atticus Finch é inspirado no pai de Harper Lee Amasa Coleman Lee, que também era a favor de igualdade racial e também contra a Ku Klux Klan, além de advogado, também era editor de um jornal local. 


Atticus é nomeado para defender Tom Robinson, um afro-americano acusado de estuprar uma garota caucasiana, Mayella Ewell. Atticus aceita o caso, aumentando a tensão na cidade e fazendo com que Jem e Scout sofram provocações no pátio da escola. Uma noite antes do julgamento, enquanto Atticus se senta em frente à prisão local para proteger Robinson, uma multidão de linchadores chega. 


Scout, Jem e Dill interrompem o confronto inesperadamente. Scout, sem saber o propósito da multidão, reconhece o Sr. Cunningham e pede que ele diga olá para seu filho Walter, seu colega de classe. Cunningham fica envergonhado e a multidão se dispersa. Mayella, apesar de admitir convidar Tom Robinson sempre para sua casa, passou a negar que teria um caso consensual e passou a atacar Tom, sabendo bem que era necessário "ter lado", ou seja, no caso dela, seguir com a mentira até o fim. O resultado é cruel, eles lincham Tom Robinson até a morte mesmo após a condenação. 


No julgamento, foi alegado que Tom entrou na propriedade de Ewell a pedido de Mayella para cortar um roupão e que Mayella deu sinais de ter sido espancada naquela época. Um dos argumentos defensivos de Atticus é que o braço esquerdo de Tom está incapacitado devido a um acidente na fazenda anos atrás, mas o suposto estuprador teria que agredir Mayella com a mão esquerda antes de estuprá-la. Atticus observou que o pai de Mayella, Bob Ewell, é canhoto, dando a entender que ele bateu em Mayella porque a pegou seduzindo um jovem afro-americano (Robinson). Atticus também afirma que Mayella nunca foi examinada por um médico após o suposto estupro.


Ao depor, Tom nega que tenha atacado Mayella, mas afirma que ela o beijou contra sua vontade. Ele testemunhou que já havia ajudado Mayella em várias tarefas a pedido dela porque "sentiu pena dela" - palavras que incitaram uma reação rápida e negativa do promotor e um suspiro do público caucasiano.  Isso já gerou uma confusão, um riot por conta da ideia de interação real entre os dois. Essas emoções são importantes de analisar, pois é em cima dessas "percepções comuns" de espanto que eles construíam o caso e não em cima de evidências, como foi argumento pelo advogado de defesa.


Em seu argumento final, Atticus pede ao júri masculino totalmente caucasiano que deixe de lado seus preconceitos e se concentre na óbvia inocência de Tom. No entanto, Tom é considerado culpado. Quando Atticus sai do tribunal, os espectadores afro-americanos na varanda se levantam para mostrar seu respeito e apreço. Quando Atticus chega em casa, o xerife Tate o informa que Tom foi morto durante sua transferência para a prisão, aparentemente enquanto tentava escapar. Atticus, acompanhado por Jem, vai até a casa dos Robinson para dar a notícia da morte de Tom. Bob Ewell aparece e cospe na cara de Atticus.


O outono chega e Scout e Jem assistem a um concurso escolar noturno no qual Scout interpreta um presunto. Após o concurso, Scout não consegue encontrar seu vestido e sapatos, forçando-a a voltar para casa com Jem enquanto veste a fantasia grande e dura. Enquanto cortam a floresta, Scout e Jem são atacados. O traje pesado de Scout a protege, mas restringe sua visão. O atacante deixa Jem inconsciente, mas é atacado (e morto) por um segundo homem, sem ser visto por Scout. Scout escapa de sua fantasia e vê o segundo homem carregando Jem para sua casa. Scout os segue e corre para os braços de um Atticus frenético. Ainda inconsciente, Jem tem seu braço quebrado tratado por Doc Reynolds. Sendo essa cena impressionante por saber que quem foi que salvou as crianças e matou um dos atacantes.


Obteve uma recepção extremamente positiva tanto da crítica quanto do público; um sucesso de bilheteria, arrecadou mais de seis vezes seu orçamento. O filme ganhou três Óscares, incluindo Melhor Ator por Peck, e foi indicado a oito, incluindo Melhor Filme. Em 1995, o filme foi selecionado pela Biblioteca do Congresso para preservação no National Film Registry como "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo". O filme ganhou três Óscares, incluindo Melhor Ator por Peck, e foi indicado a oito, incluindo Melhor Filme.


Em 2003, o American Film Institute nomeou Atticus Finch o maior herói do cinema do século XX. Em 2007, o filme ficou em vigésimo quinto lugar na lista do 10º aniversário da AFI dos maiores filmes americanos de todos os tempos. Em 2020, o British Film Institute o incluiu em sua lista dos 50 filmes que você deve ver aos 15 anos. O filme foi restaurado e lançado em Blu-ray e DVD em 2012, como parte do 100º aniversário da Universal Pictures.


Atticus é nomeado para defender Tom Robinson, um afro-americano acusado de estuprar uma garota caucasiana, Mayella Ewell. Atticus aceita o caso, aumentando a tensão na cidade e fazendo com que Jem e Scout sofram provocações no pátio da escola. Uma noite antes do julgamento, enquanto Atticus se senta em frente à prisão local para proteger Robinson, uma multidão de linchadores chega. Scout, Jem e Dill interrompem o confronto inesperadamente. Scout, sem saber o propósito da multidão, reconhece o Sr. Cunningham e pede que ele diga olá para seu filho Walter, seu colega de classe. Cunningham fica envergonhado e a multidão se dispersa.


No julgamento, foi alegado que Tom entrou na propriedade de Ewell a pedido de Mayella para cortar um roupão e que Mayella deu sinais de ter sido espancada naquela época. Um dos argumentos defensivos de Atticus é que o braço esquerdo de Tom está incapacitado devido a um acidente na fazenda anos atrás, mas o suposto estuprador teria que agredir Mayella com a mão esquerda antes de estuprá-la. Atticus observou que o pai de Mayella, Bob Ewell, é canhoto, dando a entender que ele bateu em Mayella porque a pegou seduzindo um jovem afro-americano (Robinson). Atticus também afirma que Mayella nunca foi examinada por um médico após o suposto estupro. Ao depor, Tom nega que tenha atacado Mayella, mas afirma que ela o beijou contra sua vontade. Ele testemunhou que já havia ajudado Mayella em várias tarefas a pedido dela porque "sentiu pena dela" - palavras que incitaram uma reação rápida e negativa do promotor e um suspiro do público caucasiano.


Em seu argumento final, Atticus pede ao júri masculino totalmente caucasiano que deixe de lado seus preconceitos e se concentre na óbvia inocência de Tom. No entanto, Tom é considerado culpado. Quando Atticus sai do tribunal, os espectadores afro-americanos na varanda se levantam para mostrar seu respeito e apreço. Quando Atticus chega em casa, o xerife Tate o informa que Tom foi morto durante sua transferência para a prisão, aparentemente enquanto tentava escapar. Atticus, acompanhado por Jem, vai até a casa dos Robinson para dar a notícia da morte de Tom. Bob Ewell aparece e cospe na cara de Atticus.


No Brasil dessa época, tínhamos o fenômeno é o surgimento tanto do PTB (Partido Trabalhista), quanto do PSB (Partido Socialista Brasileiro) na política, junto com o desenvolvimentismo de Getúlio Vargas. Na América dessa época, os liberais da heterodoxia venceram os liberais ortodoxos e produziram os planos de reconstrução da América com o New Deal  e Roosevelt. O principal tema humanista do livro/filme é a ideia da exploração moral da natureza orgânica dos seres vivos, a pergunta sobre a índole e o carácter, se as pessoas são boas ou más, o livro mostra isso mostrando Scout tomando conhecia dos fenômenos sociais a sua volta e crescendo ao mesmo tempo, é um "coming of age" é o tema central que conecta todos. 


O cara racista que antes tinha aparecido como simples fazendeiro que pagava sua conta com legumes, era um dos que queriam linchar o homem negro na delegacia.  Vemos o tema da educação, comunidade e amizade, dos valores como coragem e também somos ensinados que as aparências enganam ás vezes. Outro personagem interessante é o racista Bob Ewell, pai da Mayella (a moça da denúncia), ele tenta matar as crianças que são salvas pelo estranho do bairro do ataque onde Scout estava vestida com a roupa da peça da escola de presunto. 


Afinal, todos nós crescemos e percebemos detalhes em volta que antes não se registravam. E se crescer é aprender e sabemos que ninguém nasce racista, o caminho que o livro dá é o da educação, através da percepção de que seu pai estudou e por isso que ele é um branco não racista do sul (algo muito raro na época). A defesa de Atticus atentava para as injustiças do sistema de apenas jurados brancos e de condenação baseada na emoção midiática e não baseada em nenhuma evidência real. Sendo um livro, apesar de seu tom neutro, muito militante na ideia da inevitabilidade da modernidade e da igualdade e a recusa de muitos grupos em aceitar esses novos valores constitucionais.


As crianças percebem que a crença delas de que as pessoas seriam essencialmente boas é contrastada com a vida real, a professora racista, senhorita Gates, que quer o aluno que sabe menos, e que condena as ações de Hitler contra judeus, mas é a favor da segregação contra a população afrodescendente, como também Scout compara as multidões de Hitler com a fúria dos linchamentos raciais na cidade. 


É um filme essencial, que sempre marca presença nas principais listas de filmes clássicos. Se você não assistiu, deve assistir.


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