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O Tigre e o Dragão (2000): Abertura comercial, feminismo de mercado e lenda de 400 anos são temas marcantes de filme de Ang Lee



Filme dos anos 2000, dirigido por Ang Lee, escrito por Wang Hui-ling, James  Schamus e Kuo Jung Tsai.  Na China imperial do século XIX, duas mulheres, ambas lutadoras se encontram na época da Dinastia Qing, e seus destinos se cruzam em uma jornada de violência e mudança pessoal. Baseado na novela chinesa homônima, dada de 1941 do escritor Wang Dulu, parte 4 da pentalogia de ferro. O filme teve um orçamento bem grande, de US$17 milhões de dólares, foi produzido pela China Film Co-Production e da Columbia Pictures e da Zoom Hunt Production. Com diálogos feitos em mandarim original e a legenda foi feita para diversos mercados diferentes. O filme foi uma surpresa de aceitação no ocidente que ficou impressionado com o caráter moderno dos efeitos de luta, inserido no contexto de globalização, onde a China despontava no século XXI como a maior economia, em substituição ao lugar ocupado anteriormente pelos EUA, sendo um filme do gênero Wuxia (fantasia/artes marciais).  



Já analisamos aqui no site alguns filmes chineses, como Adeus, Minha Concubina, ou mesmo o recente A Batalha no Lago Changjin mostram o quanto a China tem essa pegada de nacionalismo. Nesse filme, o nacionalismo é substituído por uma ideia de pautas transversais, como feminismo, banditismo e artes marciais. 

Na China imperial do século XIX, duas mulheres, ambas lutadoras se encontram na época da Dinastia Qing. As duas mulheres se acompanham e inicialmente a filha do governador parece ser apenas uma garota normal. Mas ela esconde um segredo e sabe lutar também. 




Em uma China do século XIX, Li Mu Bai, é um renomado espadachim Wugang. Sua amiga é a guerreira Yu Shu Lien, uma guerreira especialista em machete. Ela dirige uma companhia privada de segurança que é contratada para proteger o governador Yu. Li Mu Bai desiste de sua espada do destino verde (uma lenda de 400 anos), no fim para ficar com sua parceira de longa data Yu Shu Lien.

Ela fala com a mulher mais velha sobre como seria legal ser guerreira e livre, e ela diz para a garota que os livros não contam todas as histórias corretas. Ela diz que a mulher mais velha que não é casada é livre por isso. A missão da guerreira mais velha é proteger a jovem. 


Ele comenta que Pequim não é como o ocidente e que é necessário contatos no submundo para garantir sua posição. Quando arrumam o cabelo da princesa, dizem para ela que a guerreira é uma mulher não confiável. 


Ao todo, são três personagens femininas que acompanhamos na história. 



Uma ninja que está atacando as terras locais, essa assassina é próxima de Jen Yu (Zhang Ziyi), filha do governador. O guerreiro diz que sabe que o ladrão está na própria casa do governador Yu. Ele é uma antiga paixão oculta da guerreira mais velha. A guerreira velha repara na força da caligrafia da filha do governador Yu. 


Ela está para se casar com uma família poderosa em um casamento arranjado. O que faria ela entrar em uma família nobre, mas ela quer ser como sua protetora. A guerreira mais velha disse que ia se casar e um dia ele foi morto pela espada do inimigo. 



A espada verde tinha sido roubada por um ladrão que entrou na casa do Sir Te, o criado Master Bo e Shu Lien ratream o roubo até a casa do próprio governador Yu, onde Jade Fox, a renegada governanta exerce grande influência sobre Yu Jialong (Jen Yu).



Procuram a raposa de jade pois ela matou um policial depois da jovem ter roubado por diversão, uma assassina parte da mitologia chinesa antiga. A guerreira mais velha diz que é um erro tentar procurar pela raposa de jade. Eles começam a lutar entre si. Eles tem uma história de vingança, pois o mestre nunca ensinou para a guerreira mais velha os truques, apesar dela já ter até mesmo dormido com o mestre antes. 


O flashback mostra quando Lo, o bandido roubou o governador Yu e sua caravana, a princesa foi atrás dele para pegar seu pente de volta. Lo eventualmente convenceu Jen a voltar para sua família, sem antes contar a lenda do homem que pulou em um penhasco para fazer seus desejos se tornarem realidade. 




Como o coração do homem era puro, ele não mentiu. o veio até Beijing para persuadir Jen a não prosseguir com seu casamento. Entretanto, ela se recusa a sair com ele. Mais tarde, Lo interrompe o casamento de Jen.




Perto dali, Shu Lien e Mu Bai convencem Lo a esperar por Jen no Monte Wugand, onde ele estaria a salvo da família de Jen que está furiosa com ele. Jen foge para onge de seu marido no dia anterior da consumação do casamento. Disfarçada de roupas masculinas, ela se hospeda junto com um grupo de guerreiros, armada com a Green Destiny e com suas habilidades em combate superiores da maioria dos homens e mulheres. 


Jen visita Shu Lien que conta para ela que Lo está esperando por ela na montanha de Wudang. Depois da troca raivosa, as duas mulheres fazem um duelo entre si, e Shu Lien acaba sendo a guerreira superior pela experiência. Mas a Jen consegue pegar a espada do destino verde, Jen consegue desarmar todas as armas de Shu Lien, até que finalmente, ela derrota Jen com uma espada quebrada. Quando Shu Lien mostra misericórdia, Jen a fere mesmo assim. Quando Mu Bai chega e persegue Jen até a floresta de bambu e oferece para ela ser uma aluna dele, ela promete aceitar se puder levar a espada do destino verde em apenas três movimentos. 




Mu Bai consegue pegar a espada em apenas um movimento, mas Jen vai atrás, então Mu Bai joga a espada na água da cachoeira. Jen mergulha atrás da espada e é resgatada pela raposa. A raposa coloca ela em estado de sono profundo e coloca ela em uma caverna onde Mu Bai e Shu Lien descobrem ela. 



Enquanto isso, a raposa aparece e ataca eles com agulhas envenenadas, Mu Bai bloqueia as agulhas com sua espada, e acaba matando a raposa assassina, para perceber que uma das agulhas atinge seu pescoço, em seu último respiro, a raposa confessa seu objetivo era matar Jen porque ela tinha descoberto sozinha as artes proibidas para mulheres sem sua ajuda e isso tinha causado grande inveja nela. 






Jen vai embora em busca de preparar um antídoto para o veneno no dardo, no seu último suspiro, Mu Bai confessa seu amor antigo por Shu Lien, morrendo em seus braços, enquanto Jen volta muito tarde para salvar ele. A espada do destino verde volta para Sir Te. Jen depois vai até a montanha Wudang e passa a noite com Lo. Na manhã seguinte, Lo acha Jen parada em uma ponte olhando para a montanha. Em um eco a lenda falada no deserto, ela pede para ele fazer um desejo. Ele deseja que eles possam estar juntos novamente no deserto.   Então Jen pula da ponte. 


Minha Leitura do Filme


O filme se coloca como uma narrativa "feminista". A Assassina diz que matou ele para provar que ela sabia dos golpes. Essa amizade entre as duas não dura, pois a jovem desconfia das intenções dela e de Li Mu bai, e ela é confrontada sobre ter roubado a importante espada. 


O contexto histórico do filme é durante a dinastia Qing, onde a renda media da população chinesa ganhou vertiginosamente. Em 1620 era de 980, em 1840, havia caído quase um terço. A jovem começa a lutar com Mu Bai nos bambus. O casal principal se encontra, ele pergunta se ele sabia que a garota era parceira da assassina e cometeu "crimes", dizendo que precisa receber treinamento adequado, mas a guerreira Julien discorda dele, achando que a vida da filha do governador Yu não vai se casar e que precisaria de treinamento das artes marciais especial, que abririam uma exceção para ela.


O filme é baseado na lenda tradicional japonesa, conhecida como "A Rapousa" (狐). 


 

O filme parece querer abordar o banditismo e o começo os riots na cultura chinesa e o fim da sociedade monárquica, em meio ao mundo das artes maciais, mestres, lendas e guerreiros. Ela assiste de dentro do carro, a princesa pula no cavalo do bandido que estava assaltando e foge com ele. Vemos um grupo assaltando e pegando espólios e tentam agarrar ela, mas ela já está com o líder do grupo. 




Ela diz para ele que ela é da Manchúria e não uma "Hã", já ele conta que ele era órfão e depois virou bandido lutando para sobreviver, eles dormem juntos e o filme ganha uma conotação romântica. Ela foge e quebra o coração do namorado andarilho. Ela foi forçada a casar, mas continuou lutando na rua. 


O significado histórico do filme é bem grande, desde os anos de 1980, tivemos filmes que ficaram famosos da China, que envolviam temáticas de lutas marciais, como Police Story (1985), ou filmes como Perigo Extremo (1987). Esse processo é a continuação da ideia de abertura de "socialismo de mercado", que marcava a abertura política e econômica agora transitava para um tipo mais suave de socialismo que não ignorava as técnicas de mercado do ocidente capitalista, isso é visto no filme O Tigre o Dragão. Pensando na questão do movimento feminista, na China sua atividade é de intensa resiliência. 


Desde 1989, que os movimentos chamados de "pró-democracia" buscam lutar pata manter as conquistas como o advento do aborto, permitido legalmente na China até 49 dias de gestação desde 1986. Apesar dos tumultos na praça Tiananmen. De qualquer maneira, essas restrições não obtiveram sucesso em retroceder direitos, e isso ocorreu por conta do movimento feminista desde muito cedo, ensino médio, a consciência da mulher chinesa é ensinada a lembrar da ideia de igualdade como parte central da própria noção histórica do comunismo em si. 


Dentro da questão do significado da tradução no português, vem do chinês 臥虎藏龍, e significa literalmente um lugar de talento de pessoas extraordinárias que se escondem de visualização. Dentro de um debate econômico, o filme se insere após o fim da guerra-fria e o progressiva queda da antiga União Soviética. 


Nesse livro ele também aborda a questão da fama do Japão como número um, as expectativas sociais democratas americanas tinham sido esmagadas desde os anos de 1970. Ou seja o imperialismo americano seria, nas palavras originais de Mao Tse Tung: "um tigre de papel", uma forma clássica de Mao se referir ao conceito de intervenção cultural americana no mundo, o que Joseph Nye se referia como "soft power", para o antigo líder chinês era um "tigre de papel", ou seja, com os anos, a liderança econômica e política dos Estados Unidos no mundo ia aos poucos esvaecer. 


Apesar da crise, que por coincidência se chamou de "Crise dos tigres asiáticos", o fim da guerra-fria, o advento da terceira via no Reino Unido que resultou em um modelo de pacifismo para dentro europeu forçado e autoritário, que simbolizava o começo da ideia de uma cidadania global europeia para seus cidadãos, com antigo acordo de Schengen assinado já em 1985.




Produção e bastidores do filme


Filme foi dirigido pelo produtor e roteirista taiwanês radicado dos Estados Unidos Ang Lee. Não é muito dizer que a Tailândia é um dos países mais centralistas e capitalista, o cinema deles foi construído em cima  de vender uma ideia ocidentalizada sobre a Ásia, e também sobre os chineses. 


Esse tipo de circuito era chamado de "circuito de cinema de Taiwan" e foi muito importante antes da criação dos filmes propriamente chineses. Mas proposta de Ang Lee encaixou como uma luva como metáfora econômica da ascensão gigantesca econômica que a China passou a vivenciar sem precedentes no século XXI, inclusive, passando a economia americana. Ang Lee também ficou conhecido pelo clássico de faroeste moderno "O Segredo de Brokeback Mountain(2005)", filme que trouxe grande visibilidade para seu tipo de cinema no mundo. 




O filme lucrou US$ 128 milhões apenas nos Estados unidos e se tornou o filme estrangeiro a ter maior sucesso comercial dentro dos Estados Unidos, e mais de US$ 213.5 milhões no mundo inteiro. Também se tornou o filme em mandarim. O diretor desse filme é de Taiwan, local reconhecido por ser um braço de força ocidental. 


O filme ganhou quase 40 prêmios internacionais, 4 BAFTAS, dois Globos de Ouro, e um por Melhor Filme Estrangeiro. A etnicidade do filme  é marcante, sendo o mais famoso dos filmes de estilo Wuxia (literatura de romance, honra e cavalaria) contrasta com seu caráter global de hibridização de uma cultura local e na transformação de lendas clássicas chinesas em material de filme moderno mostrando a herança das artes marciais na cultura chinesa. Isso se insere em um contexto de globalização insipiente e de progressiva abertura da política chinesa em relação ao território como um todo, é o avanço da política começada em 




As cenas na cadeia de montanhas Wudang são marcantes  não apenas por colocar os atores para lutar de maneira épica em cima dos bambus, por representarem um local considerado pela UNESCO como local de herança de representação mundial. Parte do lado noroeste da China, onde se encontra uma série de templos taoístas, sendo considerada as montanhas "As quatro sagradas montanhas do taoísmo". 




A diferença aqui está dentro da filosofia taoístas, o tigre  é a natureza do yin e representa um comportamento mais agressivo e territorial, sendo um caçador nato, enquanto o dragão representa o Yang, sendo um símbolo de sabedoria muito antigo, sabe ser forte, astuto e também sabe a hora certa de agir.  O tigre possui a semente do dragão em si, assim como Yin possui a semente de Yang, como por exemplo, o homem e a mulher.  




Minha Leitura do Filme


Shu Lien e Li Mu Bai (Chow Yun Fat) sempre tiveram sentimentos um pelo outro, mas nunca se casaram. O que gera comentários, até por parte da princesa, que também está em dúvida se vai se casar mesmo, o que é esperado dela, mas ela não quer, ouvindo os rebeldes da terra contra sua própria família. Para Mu Bai, ela não vai mesmo conseguir "sossegar" e vai continuar trazendo caos ao lugar. 




Diferentemente da guerreira mais velha, Yu Shu Lien que é uma guerreira do modo antigo, onde as mulheres que optassem por ser guerreiras (feministas) tinham que se desvincular e não se casar com Li Mu Bai antes, sacrificando parte de sua vida para o sacerdócio das artes marciais. 


Aqui no Brasil, o estatuto antigo do Partido Comunista do Brasil proibia até mesmo o uso de maquiagem por parte das mulheres do partido em certo momento, até porque era época de luta armada, mas hoje em dia, não seria preciso esse nível de comprometimento, possuindo o Partido Comunista uma abordagem mais aberta para computar pautas da modernidade pós anos 1960. 




Se pensarmos na metáfora do filme, as mulheres passaram a ter presença e peso igual em qualquer sociedade moderna, inclusive, a sociedade chinesa. O filme conta uma lenda de 400 anos da assassina raposa. Por isso que não é estranho perceber o tema do fantástico como uma prova do amor que os chineses tem pela história, a maioria de seus filmes são ou sobre história, ou sobre artes marciais, esse filme tem os dois ângulos. 


A política do filho único (que vigorou de 1980 até 2015) facilitava o acesso da população ao controle de natalidade, como também a possibilidade ideológica do aborto existe no marxismo como uma diferença do comunismo chinês para a perda progressiva dos direitos iniciais obtidos no comunismo soviético. Se pensarmos o que temos de herança feminista do comunismo, e são muitas coisas efetivas que ocorreram desde 1917, havia também essa tentativa de construçao de um ideal de mulher moderna, como evidenciado no livro de Wendy Goldman "Mulher, Estado e Revolução", as práticas de feminismo chegaram primeiro em países comunistas e socialistas, embora houvesse sempre a possibilidade de perda desses direitos ao longo do século XX. 




A história se complica porque por exemplo, Yu Shu Lien era noiva do amigo próximo de Mu Bai Meng Sizhao antes de sua morte. Ela passou a trabalhar e ser bem confiável enquanto mulher, um verdadeiro arquétipo da mulher feminista clássica. Já Jen Yu que teve seu casamento arranjado, admirava Yu Shu Lien e as estórias das primeiras guerreiras, como uma referência ao feminismo. Isso é nítido para todos que veem o filme, sendo interessante pensar nesses processos de cultura e hibridização. Filmes são construídos seguindo arquétipos tradicionais, envolvendo a identidade de populações e países. 




O filme pode ser chamado de oportunista pela intensão de vender uma estética internacional do que seria nacional. Como as lendas chinesas e a questão das artes marciais foi a técnica de venda do filme. Ao mesmo tempo, o primor pela técnica, em um nível de mega produção, como o financiamento dos filmes da Marvel e da DC tornava o filme um produto cultural símbolo de uma abertura econômica. Naquela época, a China estava crescendo mais do que nunca, mas o discurso sobre China ainda era bem congelado no senso comum internacional.   


Mu Bai entrega sua espada para Sir Te em Beijing (Pequim) e o professor de Mu Bai é morto por Jade Fox, uma mulher que jurou aprender a arte de Wudang, e sempre foi negado para ela. Aqui ela seria o arquétipo do feminismo radical que odeia o homem, e pelo qual Jen Yu se apaixona pelo caráter radical de sua aproximação, por mais que admirasse as estórias da Shu Lien, ela se aproximou mais na realidade da assassina inimiga de todos da região. 




A metáfora aqui é bem interessante. São três gerações de mulheres. A mais velha de todas é a feminista radical, que quer aprender os golpes da arte tradicional e que foi negado isso, para ela, ela foi negada por ser mulher, para a sociedade que a recusou, diz que fez isso por ela não ter o "necessário". Mas o que faria Jen Yu ter direito a ser mestranda nas artes marciais dos homens, mas alguém que seguiu tudo certinho a vida toda como Shu Lien não poder?




Entendemos a chateação dela no filme. Jen teria o privilégio de sua existência ameaçar mais a sociedade masculina, a ponto de fazer com eles abrissem seu clubinho para ela? É uma pergunta.   Fox percebe ao ver Jen lutando Mu Bai que ela esteve secretamente o manual de Wudang. Fox é analfabeto e só podia seguir pelos diagramas, onde a habilidade de Jen permitiu que ela superasse seu professor em artes marciais. A noite, o bandido vem visitar Jen em sua casa.


Por isso, mesmo sendo uma "patricinha" que tem como única obrigação se casar de maneira arranjada, a menina vai ser recebida no templo para um tipo de conhecimento anteriormente reservado aos melhores guerreiros. 


Podemos comparar com o modelo dos partidos comunistas antigos que, por exemplo, proibiam até mesmo a maquiagem de seus membros do sexo feminino, em tempos modernos, seria uma visão de que elas conseguem os louros de um partido ou ideologia política que até então não permitia mulheres até então, como se elas não merecessem pelo "apreço a tradição", e passa através de um processo de resistência da elite, vinda de uma birra a mensagem de feminismo de ruptura, onde a princesa força a entrada nas sociedades de arte marcial tradicional (aqui a metáfora pode ser o cânone das rodas dos partidos políticos). Um filme belíssimo de fotografia, com atuações também muito boas, e temáticas instigantes. 


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