Dos mitos coletivos tribais ao integrado sistema educacional, após o século XIX, no começo da civilização não havia ainda escrita formal, mas já havia expressão e desenhos em cavernas. Os relatos e memórias foram gravados inicialmente e transmitidos através de rituais e tradição oral e passaram através do exemplo e imitação para as futuras gerações até os métodos mais modernos. Muito foi percorrido como caminho para o universo da educação.
Na Antiguidade e em locais como o Egito, Mesopotâmia, Índia, China, na época de século V antes de cristo, já havia alguma forma do método dos escribas através da instrução religiosa.
Já os algoritmos arábicos de numeração posicional (os numeros de 1 a 9) foi desenvolvido no século IV antes de cristo (quase 300 anos antes de cristo), na Índia.
A invenção do zero foi uma grande descoberta por descobrir o valor das casas decimais e assim aumentar e facilitar as contas mais complexas. Isso foi difundido pelos árabes e persas como Al-Khwarizmi a a partir do século IX depois de cristo. O método chegou até a Europa através da obra de Leonardo de Pisa (Fibonacci).
As escolas pertenciam a uma elite ilustrada ligada aos templos. Exigia já uma disciplina rígida e memorização através da cópia e do começo do registro formal escrito, primeiro em tábuas, como as leis mosaicas e o código de Hamubari, depois com registro escrito em pergaminhos e finalmente em livros.
Já na Grécia Antiga (século V até III a. C.). O Método grego de educação era a chamada "paideia" e visiva uma integração com a figura do cidadão modelo da democracia grega.
Era estimulado a ideia de ginástica, música, retórica e estudo da filosofia. Mas havia a diferença entre filósofos e sofistas, além do proprio método do diálogo. Já havia então uma forma de secularização (tercerização) do conhecimento especializado com isso.
Na Roma Antiga (Século V a.C até séc II d.C), o que preponderava era a oratória e o pragmatismo, o que é uma forma de influência já da vivência democrata grega, com foco em direito, retórica e na vida pública.
Já na Idade Média (séc V - VX) marcou o fim do Império Romano do ocidente e acelerou o cristianismo na Europa em centros de educação para monges que transcreviam e traduziam textos para manter as tradições clássicas vivas, mesmo que como forma de neoplatonismo.
O método da escolástica, na Idade Média era feito com o da transcrição e memorização de textos em latim. Essas primeiras universidades medievais foram o resquício da cultura clássica organizadas por trivium (gramática,lógica, retórica) e quadrivium (geometria, música e aritmética). O objetivo aqui era a memorização mas também vigia e censura dos textos proibidos, como também estudo sobre a possibilidade de respaldar a filosofia cristã em sabedoria grega antiga.
Na história da humanidade e apesar de todo o progresso, ainda assim não havia uma associação direta do povo com a instrução formal, ainda mais a instrução formal e a ligação com o voto, isso era reservado a elite. Muitos eram analfabetos, embora houvesse excessões super interessantes.
A Idade Média para a Idade Moderna viu o ascender do pávio dos conflitos religiosos, a noite de São Bartolomeu, a divisão na formação da nova Igreja Anglicana com Henrique VIII, o insipiente começo do humanismo e do empirismo, ora de Hume (experimentalismo), ora de Descartes (racionalismo).
A reforma protestante trouxe uma nova profunda divisão na sociedade moderna. Se em um primeido momento os novos conhecimentos erma estimulados pela igreja, passou na Idade Moderna por um período de radicalização com a criação do modenro tribunal ds inquisição.
Temos também vindo da microhistória, exemplos de cultura e conhecimento nas camadas mais populares. Como o exemplo do libro de Carlos Ginszburg "O Queijo e os Vermes" um livro que falava sobre um moleiro perseguido pela inquisição que tinha um gosto de leitura que chamou atenção da inquisição.
O renascimento, no século (XVI XVII) viu o surgimento do chamado Humanismo pedagógico, valorização das novas línguas locais, a leitura crítica, a ideia progressiva de universalização da educação e disso ser um ibatrumento para elevação moral de toda a humanidade.
Isso é um pensamento moderno, na Idade Média a maioria era analfabeta, porén havia já as tradições orais e a forma de tradição na observância dos eventos e passagens dos dias dos calendários.
O iluminismo (séc. XVIII) veio tirar o véu da religião do conhecimento e dos métodos educacionais. Agora havia a defesa de que o homem nascia bom e que era a sociedade com sua competição sem fim que o tornava mau. Começa a defesa da escola pública, a formação de cidadãos racionais e da educação como direito e a laicização do ensino, o começo das enciclopédias.
A revolução industrial (séc XIX) trouxe a padronização e a educação como parte da formação do trabalhador especializado e do exército de reserva e da progressiva formação dos sistemas de educação mundiais.
O ensino do XIX passou por um processo de criação de sistemas nacionais de educação que exemplificavam a moral e os costumes de língua e região. No século de grandes mudanças de fronteiras e da criação oficial da Alemanha e da Itália de maneira tardia.
Tanto é importante a língua para a educação que basta pensar que a língua dos japonesws e dos alemãs foi proibida no Brasil por medo do eixo na guerra quando o Brasil decidiu ficar ao lado dos aliados.
O século XX viu a ascensão da pedagogia liberal. Quem fala muito dessa tema é o sociólogo Fernando Azevedo. As novas pedagogias já sabiam da revolução da psiquiatria de Freud na compreensão do imago e do id nas formas de ensino e dialética. O século XX viu surgir as Pedagogias Ativas e a chamada Educação Nova. O método Montessori com ênfase em autonomia foi utilizado até pelo governo italiano como forma de 'educação dos mais pobres', uma forma de criar resiliência.
Já nos Estados Unidos, Dewey ensinava o aprendizado pela experiência, relacionando a escola com a forma de experiência de vida. Também recentemente o pedagogo Paulo Freira ensinava em Pedagogia do Oprimido a velha máxima que quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor, explicando uma espécied e ligação entre crítica ao capitalismo e ao capacitismo na educacão.
A história dos métodos educacionais acompanha a própria evolução das sociedades humanas. Nas comunidades mais antigas, a educação era transmitida de forma oral e prática: aprender significava imitar os adultos em tarefas de caça, agricultura ou artesanato. O ensino era comunitário e integrado ao cotidiano.
Com o surgimento das primeiras civilizações, como Egito, Mesopotâmia, Índia e China, surgiram também escolas voltadas à formação de escribas, sacerdotes e administradores. O ensino estava fortemente ligado à religião e ao poder político, sendo reservado a elites sociais.
Na Grécia Antiga, desenvolveu-se a ideia da paideia, que buscava formar cidadãos por meio da filosofia, retórica, música e ginástica. Em Roma, a educação ganhou caráter mais prático, voltada ao direito, à oratória e à administração pública.
Durante a Idade Média, a educação foi dominada pela Igreja, com escolas monásticas e catedrais. O método predominante era a memorização de textos religiosos em latim. A partir do século XII, surgiram as universidades, que consolidaram a escolástica como método de ensino, baseada no raciocínio lógico e na autoridade dos textos clássicos.
No século XIX vale lembrar sobre o método lancasterisno. Vale lembrar que a Inglaterra do século XIX experimentou diversas mudanças. A acumulação primitiva do capital e a privatização dos campos acelerou a ocupação das grandes cidades.
O sufrágio de todos os homens veio em 1848 depoia de diversos protestos. Isso influenciou a educação no sentido de cárcere e fábrica, a sociedade europeia passou a planejar seu sistema de educação pública.
No caso inglês, a escolarização para criar trabalhadores mais funcionais ou era formas de compensação sindical que faziam salas de aulas no fundo de fábricas para ensinar os trabalhadores a operações básicas e a assinar o nome.
Isso facilitava a burocracia oficial e facilitava a defesa das fábricas, que agora apesar do que A Riqueza das Nações de Adam Smith propagava, não conseguiam mais se defender das acusações de exploração da classe operário. Os órfãos do sistema eram filhos não assumidos, crianças patrocinadas por terceiros ou via doações de patrocinadores.
Joseph Lancaster foi um educador que tinha o método para ensinar jovens e menos instruídos, o método do auxílio mútuo, ou monitoria ditava esse método, que também castigava e punia o "pior da turma" como exemplo, mas também ensijava autonomia e revisava conteúdos.
No século XX, surgiram pedagogias alternativas que criticavam o modelo tradicional, como a de Maria Montessori, Célestin Freinet, John Dewey e Paulo Freire e a pedagogia das classes sociais de Vigostsky. Essas correntes defendiam maior participação do aluno, a valorização da experiência e da autonomia, bem como a ligação da escola com a vida social.
Hoje, os métodos educacionais continuam em transformação, influenciados pela tecnologia digital, pela diversidade cultural e pelo debate sobre inclusão e inovação. A história da escola mostra, a evolução central do pensamento humano e mostra as modificações progressivas em suas próprias culturas.
Educação não é apenas o código de cada civilização e mostra a forma de de reservar culturas e tradições antigas, a educação é o próprio sentido inato da função na sociedade (mesmo que haja debates se esse processo de civilização é forçado, necessário ou não).
A educação que passou a ser imaginada de maneira mais fluída a partir do iluminismo. Filósofos como Voltaire e Rousseau se transformou em diversas experiências ora conteúdistas, ora empiristas que serviram de inspiração para as pedagogias moderna.
A pedagogia no Brasil teve diversos marcos regulatórios e desde o século XIX quando pela primeira vez se decidiu sobre a responsabilidade da educação primária, primeiro era das câmaras de cidade e depois virou de cada cidade com a municipalização.
Vale lembrar da educação onde o aluno seria o sujeito do debate, o construtivismo de Piaget, que constroem seu conhecimento através experimentação e da reflexão para produzir originalidade e autonomia seria essa ideia do professor apenas como mediador e não atuante no processo.
O Conteúdo positivista significa foco nessa instrução formal, seria oposto aprender pelo som, por exemplo, método da "abelhinha" como chamam também.
Isso na verdade é parte da ideia antiga de aprender pela imitação, em relação a sílabas e vogais ganha essa ideia similar a educação para todos por funções simples, como também foi a marca de formas sistemáticas e mais tecnicistas apoiadas no Estado, como o sistema mobral na época da ditadura militar.
O campo responsável instrução formal é chamado de Ensino Primário, que vai da pré escola, começando pela primeira série da alfabetização, até o nono ano completo e depois o ensino médio.
A Escola Nova, os liberais na educação foram um advento dos 1930, visavam a laicização da educação e o fim das punições físicas no ensino, Berta Lutz talvez simbolize muito esse movimento junto com a primeira onda de feminismo no Brasil. Eram os chamados Pioneiros da Educação Nova, que defendiam a modernização das instituições de ensino no Brasil durante as décadas de 1920 e 1930. Muito hoje em dia é debatido e sugerido no campo da educação. Desde projetos de educação livre e sem regras contrastando com o tecnicismo dos diplomas e ensino mecânico.
Há muita crítica a educação liberal, mas todos querem ter esse tipo de educação para seus filhos se eles podem. Apesar disso, a visão sobre os alunos de escola pública pode ser vista em Bourdieu (com seu livro sobre a Distinção Cultural) e Paulo Freire com seu livro sobre a Pedagogia do Oprimido (um livro que é muito lido no mundo inteiro) por abordar educação e capitalismo em uma crítica mais focada.






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