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Nova Rota da Seda (One Belt, One Road): O que é, tudo que você precisa saber e como impacta o Brasil sob novo governo Lula





Em visita oficial a China, Lula e os articuladores do governo estão negociando entrada do Brasil no mercado da "nova rota da seda", estimulando a venda da tecnologia dos semicondutores. O espaço é um dos principais meios de comércio e rotas de indústrias, como também espaço de ocupação cultural no eixo que compreende um misto de partes da África, Ásia e da Europa oriental.

A viagem que foi adiada por conta de uma pneumonia do presidente Lula agora acontece algum tempo depois. Além de Lula agora convidar o presidente chinês Xi Jinping para conhecer pessoalmente alguns projetos no Brasil. 

O objetivo da China é ser auto suficiente em relação a produção de semicondutores dos Estados Unidos, que é de onde vem a maior das das importações dessa tecnologia, que auxilia no desenvolvimento de chips e de computadores em geral. Os Estados Unidos bloquearam isso para a China não produzir mais tecnologia que eles. Além disso, o saldo nas transações comerciais está mais pro lado dos brasileiros. Pensando que o plano pode fazer os países desse acordo pegarem dinheiro emprestado com a China. 



Afinal, o que é a Rota da Seda?


Aqui no site fizemos também sobre esse tema de um livro muito bom com essa ideia de Rota da Seda e a história universal, do Peter Frankopan, onde o historiador investiga as origens da civilização através da ótica da Rota da Seda. 

              A ideia de hegemonia e disputa por um lugar preponderante de influência na geopolítica nas relações internacionais trouxe para o mundo atual uma "nova guerra fria", dessa vez disputada intensamente por China e Estados Unidos. A china após anos de 1990 já investiu quase 40 vezes mais do que por exemplo foi o investimento do Plano Marshall para a reconstrução da Europa pós Segunda Guerra. 

           A chamada iniciativa do Cinturão e Rota, (One Belt, One Road) envolve uma expansão de sistemas de estrutura de transporte em ampla escala para resolver o antigo problema de integração com o interior que a China possuía. Com seus 14 territórios de fronteiras na Ásia e total de 23 províncias, a China corresponde também a um quinto da população total mundial.  Esse mega projeto que envolve a construção de ferrovias, estradas, portos expande para o próprio interior da Ásia, essa estrutura de transporte conta com uma rede múltipla de ferrovias que conectam a China com todo o globo. 



            A China que sempre se orgulhou de sua história, influência e cultura, tenta retomar essa influência ao seu redor na modernidade. Esse movimento já experimentou mudanças administrativas em suas Zonas de influência mista com as Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), uma espécie de abertura ao gradual, feita na época de Deng Xiaoping (1982-1987), iniciando um período de transição ao capitalismo, já que a própria Hong Kong era um domínio do Reino Unido até 1998, fazendo assim uma forma de socialismo de mercado para compensar o estilo de comunismo de Estado preponderante até então. 

Influenciar o capitalismo em um local de tradição milenar e de recente histórico de um regime fixo, gerou nessas zonas especiais, um alto índice empregatício, como também estimula uma baixa nos impostos para estimular a criação de novas empresas. Hoje em dia, temos uma disputa entre EUA e China pela hegemonia das relações internacionais. Abaixo vemos o presidente dos EUA: Donald Trump e o presidente Chinês Xi Jinping. 


        Os EUA se esforçam em manter seu equipamento e arquipélago militar renovado, enfrentando uma crise pela falta de guerras e conflitos para utilizar de sua tecnologia de controle. Como é um mundo onde a maior parte dos líderes mundiais compartilham de ideologias políticas mais logradas ao centro e ao conservadorismo, os conflitos são como pisar em ovos, ninguém quer estar errado. Os conflitos assim, são dados enquanto conflitos diretamente econômicos. 

          A nova rota da seda desenvolve uma autonomia e ligação da China com a Europa que para os EUA impede a comercialização de sua tecnologia, produzida em locais como o Vale do Silício (São Francisco, Califórnia) e suas empresas de tecnologia. Nos últimos tempos, a tecnologia do momento é a questão da nova geração da tecnologia de internet mobile, o 5g. 


     A instalação de antenas e de uma rede nacional de internet de alta frequência, abolindo traços rudimentares da tecnologia ainda muito dependente dos fios e cabos, tornando a utilização da internet uma espécie de taxa de utilização quase pública, pois você pagaria por um serviço essencial público, como a própria evolução da utilização da eletricidade passou pelos mesmos paradigmas. Onde você libera através dos espaços públicos esse sinal, seria um princípio da internet estar em todos lugares e é por isso que é "das coisas", pois poderia estar conectada a outros serviços, como ônibus, transporte, educação ou segurança. As possibilidades de evolução para um futuro com todos com acesso a internet traz a possibilidade do pagamento mensal para companhias de internet e telefonia aos poucos se tornarem serviços distribuídos por um imposto central do seu bairro, cidade ou Estado.
    
   A questão envolve um novidade chamada "internet das coisas", que é forma de dinamização de tecnologia. Em um prazo médio,  geraria um amplo impacto na economia financeira e na qualidade de internet utilizada. Assim como já é na China, poderíamos optar pela substituição do dinheiro na maior parte das relações comerciais. obter tecnologias de substituição das moedas nacionais, substituindo as tradicionais âncoras de segurança financeira para aos poucos, utilizar em supermercados, farmácias as moedas digitais.  
       
        No fundo, essa Nova Rota da Seda serve para dinamizar a produção do polo asiático de produção de bens e serviços, além de envolve a estrutura e a ligação com três continentes, com uma espécie de uma pax, dessa vez, onde todas as estradas levam a China e não mais Roma. Obviamente, que essa iniciação de expansão de dimensões continentais acaba por irritar outros polos de integração e desenvolvimento tecnológico. Os EUA, por exemplo, sempre buscou através dos órgãos internacionais, sanções e observações contrárias ao governo chinês quase sempre encabeçadas por parte da Europa e EUA. 



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