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Mostrando postagens que correspondem à pesquisa por José Mojica Marins

A Sina do Aventureiro (1958): O "faroeste feijoada" de quando José Mojica ainda não era "Zé do Caixão"

  Após ser baleado fugindo de um tiroteio, o bandido Jaime cai à margem de um rio, onde ele é socorrido por duas belas jovens. Ele envolve-se romanticamente com Dorinha, filha de um fazendeiro e, por amor a ela, entrega-se à polícia. Ao sair da prisão, Jaime tem que enfrentar Xavier, um bandido sanguinário que planeja vingar-se do pai de Dorinha. O filme foi classificado como “Western Feijoada”, pelo pesquisador Rodrigo Pereira, autor da dissertação de mestrado “Western Feijoada: o faroeste no cinema brasileiro”. Dirigido por José Mojica Martins, que viria a ser conhecido depois como o Zé do Caixão disse ter, disse ter produzido o filme com uma grande miscelânea cultural brasileira, misturando em seu filme, roupa nordestina, gaúcha e americana, e creditou como um dos fatores do sucesso desse longa, que permaneceu no cinema por um longo período

Zé do Caixão: Horror e o niilismo no cinema de José Mojica Marins

              José Mojica Martins, mais conhecido popularmente como “Zé do Caixão” foi um gênio brasileiro que pensava diferença na hora de fazer filmes que tinham uma abordagem psicologista e também um entendimento de um Brasil antropológico e crente de certas tendências regionais reconhecidas no filme.

À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964): Zé do Caixão, moralidade e o contexto sombrio do golpe de 64

Zé do Caixão é o coveiro local de uma cidade o interior do Brasil sem nome. Soturno, ele desdenha da religião e da emoção. Ele acredita que a única coisa que importa é a "continuidade do sangue" (especificamente o seu), está à procura da "mulher perfeita" para lhe dar uma criança superior que será imortal. Como sua esposa Lenita não consegue ter filhos, Zé começa a fazer avanços com Terezinha, noiva do amigo de Zé, Antônio. Terezinha o repreende dizendo que Antonio é o único homem em sua vida. Durante um feriado católico, Zé, descontente com sua infertilidade, mata sua esposa Lenita amarrando-a e colocando uma aranha venenosa mordê-la. As autoridades locais não podem encontrar uma pista para prendê-lo e ele continua livre para fazer o que quiser. Assim, Zé do Caixão vê o caminho livre para realizar seu plano e aterrorizar os moradores da cidade. O filme já foi mencionado como referência de diversos cineastas, como Scorsese e Spielberg, e filmes de horror trash, se t...

Após alagamento e incêndios, Cinemateca Brasileira vai reabrir com exibição do filme Macunaíma e Zé do Caixão

A Cinemateca Brasileira já tem data de reabertura: será no dia 12 de maio, com a exibição do filme Macunaíma, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade em 1969. A sessão será só para convidados e o longa, que foi restaurado ao centro, será exibido em 35 mm em uma grande tela externa, na Vila Clementino, em São Paulo.  Nos dias 13, 14 e 15 (sexta, sábado e domingo), haverá uma exposição dedicada a José Mojica Marins , conhecido como Zé do Caixão , com sessões abertas ao público

A Noite dos Mortos-Vivos (1968): Como Romero revolucionou os filmes de terror com zumbis que representam a sociedade americana

Lançado em 1968 e dirigido por George A. Romero, A Noite dos Mortos-Vivos é o marco fundador do cinema moderno de zumbis. A trama acompanha um grupo de pessoas presas em uma casa isolada enquanto o mundo ao redor é tomado por mortos que voltam à vida. O que parece apenas um filme de terror B, de baixo orçamento, se revela uma poderosa alegoria social e política, repleta de simbolismos e críticas e à sociedade americana dos anos 60.

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