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Tron: Ares (2025): Novos caminhos, visuais estonteantes para a franquia e narrativa controversa

Após mais de uma década de espera desde Tron: Legacy (2010), a icônica franquia retorna às telas com Tron: Ares, dirigido por Joachim Rønning. Lançado em 9 de outubro no Brasil (10 de outubro nos EUA), o longa mistura digital e real de forma ambiciosa, mas evoca sentimentos divididos entre nostalgia, espetáculo visual e críticas à sua profundidade narrativa. 



 

Tron: Ares traz como protagonista Ares (Jared Leto), um programa digital avançado enviado para o mundo real em uma missão perigosa. Ele cruza os limites entre os reinos digital e humano, enfrentando dilemas éticos e emocionais. 


O antagonista é Julian Dillinger (Evan Peters), que tenta recuperar o “código da permanência” (permanence code) disputado com Eve Kim (Greta Lee). 


O filme marca o retorno da saga Tron ao cinema, quase 15 anos após Legacy, e mais de 40 anos depois do Tron original (1982). 


O roteirista é Jesse Wigutow, e Jeff Bridges está de volta como Kevin Flynn, um dos laços com os filmes anteriores. 


A trilha sonora ficou por conta de Nine Inch Nails (Trent Reznor e Atticus Ross), que assume o legado musical da franquia após Daft Punk. 


Visualmente, o filme tem sido elogiado como um espetáculo: alta produção, uso de CGI ambicioso, mix entre cenas digitais (no Grid) e ambientes reais, além de versões em 3D, IMAX e formatos especiais. 


O diretor Rønning afirmou que quis resolver uma crítica que ele percebe nos filmes anteriores: segundo ele, faltava “coração”, uma conexão emocional mais forte com os personagens. Em Ares, ele tenta injetar essa emoção, especialmente na dinâmica entre Eve e Ares.

 


Críticas e recepção


As primeiras reações são bastante misturadas. Há consenso de que o filme brilha visualmente, especialmente em som, efeitos visuais e estilo. 


Mas a narrativa é onde o filme divide: críticos apontam que o roteiro é genérico, cheio de clichês, com personagens pouco desenvolvidos e dependente demais da nostalgia da franquia. 


Greta Lee também recebe elogios por trazer intensidade emocional, contrastando com a percepção de que muitos personagens são planos. 


Visuais impressionantes, CGI e produção grandiosa Enredo previsível, pouco inovador em termos dramáticos


Trilha sonora sólida (Nine Inch Nails) e momentos de ação fortes Personagens menos complexos e desenvolvimento emocional limitado


Retorno do universo Tron com ambição de expandir conceitos digitais/humanos Risco de agradar só fãs da franquia e depender de nostalgia


Tron: Ares deve atrair público para sessões especiais (IMAX, 3D) e fãs da franquia, mas poderá ter dificultades para fisgar quem busca narrativas mais profundas ou originais.


A cena pós-créditos sugere possibilidades para sequências, especialmente com conexões que ligam vilões clássicos ao novo antagonista, o que pode manter o universo Tron vivo. 


O impacto comercial será decisivo: será que conseguirá se pagar nas bilheterias?

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