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Sincerão, Ridley Scott diz o que acha dos filmes atuais: "A Maioria é uma merda"


Ridley Scott, diretor de clássicos como Alien, Blade Runner e Gladiator, reacendeu o debate sobre o estado do cinema moderno ao declarar que “a maioria dos filmes de hoje em dia é uma merda.” Em uma conversa no BFI Southbank, em Londres, Scott não poupou críticas à produção contemporânea — especialmente à quantidade massiva de filmes feitos para plataformas de streaming — e disse que muitos desses projetos carecem de conteúdo de qualidade. 

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Scott afirmou que “a quantidade de filmes que se fazem hoje, literalmente globalmente — milhões. Não milhares, milhões… e a maioria é uma merda.” 


Ele estimou que apenas cerca de 10% dos filmes modernos são “bem bons” (“pretty good”), e talvez 5% sejam realmente “grandes” obras. 


Segundo ele, muitos filmes atuais dependem de efeitos visuais (“digital effects”) para salvar produções que começam frágeis no roteiro — para Scott, o papel do roteiro é central, e muitos projetos falham porque a ideia não é boa no papel primeiro. 


Ele confessou que, por conta da decepção com o cinema recente, tem reassistido seus próprios filmes, como Black Hawk Down, que segundo ele “não envelheceram”. Confira a declaração completa:


“A quantidade de filmes que são feitos hoje, está nos milhões. Não milhares, milhões! E a maioria é uma merda. Muitas produções hoje são salvas por conta dos efeitos visuais, e isso acontece porque ninguém se preocupa em acertar o roteiro primeiro. Tem que ter roteiro!”


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Análise: o que está por trás da crítica


1. Quantidade vs qualidade


Scott aponta uma saturação do mercado audiovisual: produção em massa, com exigência de conteúdo constante pelas plataformas de streaming, e com isso menor espaço para roteiros bem elaborados. Filmes “grandes” continuam existindo, mas estariam se perdendo em meio a um volume imenso de conteúdos medianos.


2. Dependência de recursos técnicos


O diretor sugere que muitos projetos investem pesado em efeitos visuais, marketing e grandiosidade visual, mesmo quando o fundamento narrativo não existe ou é fraco. A consequência, para ele, é que filmes se destacam menos pelo que contam e mais pelo como “engolem” produtos visuais.

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3. Crítica nostálgica ou justa?


Há uma tendência natural em diretores mais velhos verem com reserva filmes mais recentes, valorizando sua própria filmografia e os “clássicos”. No entanto, Scott, mais que lamentar, tenta apontar uma falha sistêmica: não seria só “problema de gosto”, mas algo estrutural, ligado à forma como se financia, distribui e demanda cinema hoje.


Repercussões e reações esperadas


A declaração de Scott já causou burburinho em redes sociais, fóruns cinematográficos e críticas especializadas, com pessoas divididas entre concordar com o pessimismo dele ou apontar que ainda há muitos filmes bons, só que talvez menos visíveis ou “não convencionais”.


Entre cineastas independentes e guionistas, a fala de Scott pode servir como alerta para reforçar a importância do roteiro, desenvolvimento de personagens e originalidade na narrativa.


Estúdios e plataformas de streaming podem ver nessas críticas um incentivo a investir em curadoria mais rigorosa, financiamento de projetos autorais ou dar espaço a narrativas menos “seguros” mas criativas.

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