Em cartaz desde o dia 23 de outubro de 2025, o filme também celebra o aniversário de 90 anos de Mauricio de Sousa do criador do gibi mais popular de todos os tempos no Brasil, ao mesmo tempo em que inspira crianças e adultos a seguir seus sonhos. Vemos os personagens que acompanharam a infância de todos os brasileiros, como o Bidu, o Horácio, e a Turma da Mônica, com Cebolinha, Cascão e Chico Bento
Quem não lembra das nostalgias de infância e maracutaias diversas dessa época. A Turma da Mônica é o primeiro gibi de toda criança brasileira. Quem nunca leu muito a Turma da Mônica, viu um filme ou um desenho? Eu mesmo lembro de um monte de estórias da turma. Um filme inspirador e que pode ser visto com a família inteira.
Fala sobre aquele lugar de esperança, inocência, brincadeiras e adereços que apenas a infância conhece. É com certeza uma lição de perseverança e amor pela criação artística que dá gosto. Fui ao cinema para ver esse filme e não me arrependi, uma ótima forma de mostrar além da vida do mais importante cartunista brasileiro, mostra todo seu caminho árduo até o sucesso.
Tantos atores famosos, Elizabeth Savalla, Othon Bastos, Thati lopes como a primeira esposa. Natália Lage como Dona Nila, a mãe do Maurício, Emílio Orciollo Neto como Antônio pai. Fernando Eiras interpreta o dono da Folha, Mário Frias.
O filme sabe mostrar isso com o elemento do cachorro de infância, o detalhe de se colocar contra o trabalho infantil ao ele perceber que se ganhava pouco foi umas piadas bem elegantes do filme que mostra ele achando uma revistinha um dia e criando o hábito de leitura todo dia.
Mas nem tudo eram flores e um professor conservador pede para todas as crianças pegar seus gibis para queimar eles na praça pública gerando toda a tristeza das crianças (uma forma de falar de fascismo de maneira leve).
A cinebiografia retrata desde a infância de Mauricio de Sousa em Mogi das Cruzes, São Paulo, sua descoberta pelos quadrinhos, o início da carreira, sua família, a origem de suas inspirações, sobre como começou a amar gibis e sobre toda sua infância.
Aborda com carinho a influência de familiares como a avó (que seria analfabeta) mas fã de contar estórias. Aborda sobre a inspiração artística, mostrando ele como cantor de festivais infantis, e o começo de como aprendeu a desenhar e sua profissionalização na São Paulo dos anos 1950.
Mostra como virou jornalista policial e conheceu sua primeira esposa (que é uma atriz do Porta dos Fundos) com esse elemento "brava" que transmite para a personalidade da Mônica, como dar bolsadas de raiva nos outros por ter sido presa por engano, que fica um elemento cômico já.
Mostra como ele conheceu Ziraldo e outros ilustradores e que publicou suas primeiras tirinhas, mas que o mercado não se pagava com projetos cancelados no Rio, depois ele virou presidente da associação dos desenhistas, mas aí foi considerado subversivo e demitido nas grandes cidades.
Aí ele recebe ajuda da família para pagar as contas e vende esses clichês (placas de metais com estórias pré fixadas) para dinamizar seu tempo e publicar em maiores áreas. O que obrigou ele a voltar a morar com a sua família no interior, já com três filhas do seu primeiro casamento. É engraçada a parte que ele é acusado de misoginia e demora a perceber que os personagens seriam da própria família, da Mônica e da Magali por exemplo. Abrindo todo um mercado comercial para crianças, e para meninas lendo também.
O filho do Maurício interpretando ele é ótimo porque é muito parecido. Ele consegue lembrar a fisionomia e o sorriso também parecem muito.
No fim mostra as lembranças e família e mostra como a Folha de São Paulo e o Frias finalmente viram em Mauricio o potencial de publicação infantil. Hoje em dia, há diversos filmes, adaptações sobre os quadrinhos dele, todos nós sabemos.
A produção foi uma parceria e Coprodução entre Mauricio de Sousa Produções (MSP) e estúdios parceiros (como Focus Films, Boa Ideia Entretenimento) e distribuição pela Star Distribution.
Percepção de qualidade e relevância: Muitos leitores associam a cobertura internacional a qualidade do conteúdo, o que pode aumentar o prestígio da obra e o engajamento de quem já gosta ou está conhecendo agora.
A Turma da Mônica foi adaptada para diversos idiomas e culturas ao redor do mundo. Por exemplo, em países de língua inglesa, as revistas foram publicadas sob o título "Monica's Gang". Na Alemanha, a série foi conhecida como "Fratz & Freunde", e na Itália, como "La Banda di Monica". Essas versões mantiveram a essência dos personagens, mas adaptaram nomes e contextos para melhor ressoar com os leitores locais.
No Japão, a Turma da Mônica encontrou um público fiel, especialmente após encontros entre Mauricio de Sousa e o mangaká Osamu Tezuka na década de 1980.
Essa troca cultural resultou em uma apreciação mútua entre os estilos de quadrinhos brasileiros e japoneses. A Turma da Mônica foi reconhecida por sua narrativa acessível e personagens carismáticos, influenciando até mesmo a estética de alguns mangás contemporâneos.





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