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Olimpíadas de Paris 2024: Tudo que você precisa saber sobre a participação do Brasil nas competições

 

A França, depois de 100 anos, recebe de novo sua segunda olimpíadas em novas cores, agora em 2024. Houve polêmicas com a comissão olímpica, expulsões, comida vegetariana que fez os atletas trazer sua própria comida. A delegação brasileira veio com novidade de mais mulheres que homens pela primeira vez na história. Mas a olimpíada é aquele evento que acontece apenas de 4 em 4 anos para celebrar as raízes gregas da cultura cívica mundial. Confira o desempenho do Brasil nessa olimpíada banhada com a luz da Torre Eiffel de pano de fundo


O Brasil sempre está sempre no ramo dos esportes de uma maneira ou outra, então vale a pena lembrar e refletir para não ficar ou triste ou chateado demais com a nossa pontuação que está lá pelo 30º lugar. As olimpíadas que mais deram medalhas ao Brasil foram 1996 em Atlanta, em 2000  nas olimpíadas de Sydney foram 12. Em Atenas 2004 foram 10, nas olimpíadas de Pequim  foram 17, igual resultado foi feito em Londres 2012  quando foram 17 medalhas, e aqui em casa nas olimpíadas do Rio de Janeiro com 17 medalhas. Mas dá para sentir saudades dos jogos de Tóquio, que o Brasil fez 21 medalhas.


Até agora durante a cobertura dessa olimpíadas na França não teve nenhum ouro para o Brasil ainda, por isso ficamos lá atrás mesmo com as medalhas. Rayssa ganhou medalha de bronze, enquanto Rebeca ganhou prata no desempenho individual na ginástica artística, uma área que o Brasil sempre esteve apto e disputando. Mas esse detalhe não tira o fato da Rebeca ser agora a brasileira com mais medalhas na história dos esportes olímpicos. 



Ela foi incrível mesmo e o Brasil ganhou bronze na rotina por equipe, que é uma barra mesmo de ganhar, com perdão da piada. Realmente, o Brasil fez bonito nesse esporte. Apesar de começar ganhando no Handball. O Brasil perdeu depois, assim como perdemos para o Japão em diversos cenários, como no futebol feminino e nas artes marciais. Alguns desempenhos foram notáveis, como a medalha de prata no judô até 66 quilos. Agora viramos medalhista em uma área que não tínhamos tradição, na marcha atlética com Caio Bonfim com a prata. 



As garotas do vôlei feminino de quadra foi para as quartas de final vencendo o Japão (finalmente em alguma coisa vencemos o nipônicos). Um esporte que não temos tradição nenhuma e que estamos chegando nas qualificações de quartas de final é o tênis de mesa, um esporte muito legal. Foi a primeira qualificação de um não  asiático ou europeu para esse esporte, do atleta Hugo Calderano. 


A dupla mágica Ana Vitória e Duda fizeram muito bonito nos dois primeiros jogos, 2 sets a zero contra a dupla espanhola e depois a dupla italiana e estão qualificadas, na minha opinião o ouro vai vir dessa dupla, pois elas duas estão um pouco acima da média, apostaria nisso.  No boxe, estamos bem representados, mas vale notar a atleta Beatriz Ferreira avançou pela semi final e garante pelo menos um chance de medalha para o Brasil no boxe. 


Vale registrar a reclamação de que a arbitragem não define critérios e assim, as lutas marciais estão parecendo "danças" de golpes "bonitos" encaixados e que não fazem sentido, pois vemos atletas que dominaram as lutas obviamente perdend0o depois, o caso mais chocante foi uma desqualificação de um brasileiro por "motivo não determinado" e depois eles arrumaram a justificativa. Nesse caso, assistir as lutas está uma luta mesmo, está dando ódio ver o Brasil perder por ser um país não sei porque "odiado" por alguns setores. Vale lembrar que política e ideologia estão sim inseridos na realidade dos esportes, por mais que alguns idiotas neguem isso. Basta lembrar do histórico dia da vitória do americano negro Jesse Owens em 1936 que humilhou Hitler nas olimpíadas na Alemanha. 


Então, o atleta por mais que seja livre para fazer o que quiser, ele tem que saber que ele representa um coletivo padrão. Vale ver isso no desempenho dos atletas do vôlei, uma geração antiga que foi muito campeã, tanto do feminino quanto do masculino, mas que se perderam nos últimos anos por polêmicas de atletas de direita que estragaram um pouco a nossa tradição no esporte com polêmicas bestas. O vôlei de quadra que sempre foi um grande esporte para nós, agora está comprometido e não tem feito muito bons resultados. Mas vale lembrar da história das olimpíadas e de que como o Brasil sempre teve uma ligação afetiva clássica com os brasileiros. 


Eu adoro a Rebeca, seu visual e sua energia, mas fico pensando na época da Daiane dos Santos e de sua seleção de músicas ímpar com a música "brasileirinho", como ela brilhou de maneira clássica, e nomeou até mesmo um novo salto que ela criou. Acontece que acredito que não tem nada de revolucionário em colocar Anitta na rotina de exercícios, apesar de não ter nada contra a Anitta, não faz o playlist, mas é aquela coisa do patrocínio, das redes sociais e da forma como você se comunica divulgando sua imagem, tudo isso proporciona uma estratégia de marketing dos atletas que querem se vender ou adotar posturas que eles consideram que "pegam" como moda. Vale ver a voto viral do Gabriel Medina 'desafiando a gravidade' na prova de surf. 




As esportistas em alta e que já representaram muito o Brasil, a agora muito jovem Rayssa Leal, a Marta se despedindo, e a grande Rebeca Andrade, a grande rival humana possível da insuperável Simone Biles. O Brasil conquistou posição e mídia de uma maneira ou outra. 


Gostaria de como 'cidadã do mundo', leiga, mas muito fã dos esportes em geral registrar a minha reclamação com tanto a comissão das olimpíadas que expulsaram uma atleta brasileira do sexo feminino pelo simples fato dela "sair com o namorado", pode ter sido uma falta de amadurecimento da atleta que deveria estar focada, é claro, mas mesmo assim, considero um absurdo a expulsão sumária da atleta que não pôde nem se defender, "foi mandada pra casa", e o namorado dela, também atleta conseguiu se livrar com apenas uma advertência da história. Um caso muito chato e triste e que não precisava de tanto alarde assim.


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