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"Ficar ou Não Ficar" (Hooking Up, 2000): Analisando o livro de Tom Wolfe que aborda as origens conservadoras e protestantes do Vale do Silício e seu impacto no mundo atual


Não se engane com a propaganda do Vale do Silício e da história da ciência americana como um todo, o moderno centro de invenções foi criado por rapazes vindos do interior. Entramos no mundo pós anos 2000, dos CEO's de grandes companhias e suas segundas esposas, as universidades e sua briga clássica entre apocalíticos e integrados. Em uma coleção de textos escritos desde os anos 60, Tom Wolfe explica porque o "triunfo dos caretas" ajudou a moldar, além do Vale do Silício, a NASA 


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Crítica do livro


Um dia desses estava assistindo ao canal Band (canal da direita paulista culturalista), e eis que vejo uma das minha antigas professoras de faculdade (daquelas que davam as piores aulas possíveis e que ninguém mesmo curtia. Ela pesquisa sobre a ligação de evangélicos com o tráfico de drogas, acho que Tom Wolfe daria boas risadas dessa tentativa de aproximação tão "moderna". Mas é certamente um ponto cego que somente vê o costume, a narrativa imediata e esquece que existem 2000 anos de história escrita.  

Lembro que dava uma disciplina que todos brincavam estar desatualizada, uma matéria fadada ao fracasso por seguir exatamente a ideologia da sociologia americana mais passada, a ideia de controle e análise comportamental, o nome da matéria: "Sociabilidade e interação social", podia ter saído de qualquer currículo de qualquer universidade americana dos anos 1950, mas temos hoje em dia, em um país pobre como o Brasil o mesmo currículo dos anos 1950! 


Para Tom Wolfe, por exemplo, A Galáxia de Gutemberg nada mais era do que a ideia de um padre, Teilhard, a ideia era chamada de "Noosfera", um fazer-ser sentir bem digital, se podemos dizer assim, inventado na verdade por um padre a ideia tão famosa nos estudos da comunicação como comunidade digital, ou redes, como diria Castells. 


Wolfe compara a falta de democracia na internet como reflexo do processo que a criou, comparando com o século XIX, que tinha visto inúmeras revoluções e mudanças sociais no mundo, o espírito do mundo "voltou ao sangue" pensando nas fronteiras e criação dos novos países modernos como Itália e a Alemanha. Da mesma maneira que o século XIX criou muito do clima dos conflitos do século seguinte. Com um tom um pouco pessimista, Tom Wolfe vê que a internet seria inevitável, mas uma maldição que geraria a falta de destinos compartilhados, mas em termos de sociedade, essa individualização era realizada muito antes da criação da internet. 


Os computadores foram de ficar em salas gigantes em universidades e empresas para dentro das casas da maioria das pessoas e essa é uma mudança sentida em termos de Mchulan, como uma nova forma de "equilíbrio sensorial", como na ideia dos novos meios de comunicação funcionarem em parceria e extensão do próprio ser humano. Algumas questões estão datadas, como a crença que todo espaço digital é bobagem, se isso for verdade, cadê o lucro das publicações físicas dos grandes jornais que não se pagam mais? e mesmo dessa forma, a imprensa brasileira não aceita comprar uma briga com os meios digitais, quando eles lucram em cima do trabalho até mesmo dos jornalistas contratados, com seu compartilhamento e com seus anúncios. 


Se consigo concordar com a crítica aos anos 2000, a ascensão de valores tortos, culto ao descompromisso, louvor ao sadomasoquismo. Mas algo que está totalmente errado no Tom Wolfe é essa felicidade do homem médio americano. No pós pandemia, eles elegeram Biden e não Trump, ou seja, um modelo democrata e não republicano, demonstrando o motivo da crise de representação dos anos 2000, na época o presidente era Bush


O mesmo Estados Unidos, ainda segregado e que ditava regras na publicidade sobre as últimas inovações da indústria do sabão em pó, e que criava comida congelada para as esposas patricinhas agradar seus maridos com ajuda da tecnologia, as mulheres americanas poderiam ser tudo, desde de que "tivesse um homem". A mesma concepção entrava normalizando todo mundo, era a era da moda da saia rodada americana. Nesse contexto cor de rosa foi que chegou ao último nível da paranoia da guerra-fria, com a construção de abrigos nucleares que literalmente se preparavam para o fim do mundo, mas por trás, a rotina não poderia ser mais fadada e imóvel.


E foi nos anos de 1950 que a classe média branca americana podia estudar e fazer faculdade de graça. Depois da lei dos direitos civis dar a oportunidade aos negros de cruzar para o universo dos brancos, aí os brancos tiveram a grande ideia de privatizar em nome da "novidade". Logo, apenas os brancos tiveram apoio do governo para estudar, esses brancos são o que chamamos de geração baby boomer, que cobra dos filhos sucesso e carreiras quando não foi dado aos filhos deles a chance de ser o que os pais foram. 


Paramos em Parsons, pedimos uma licença ao Weber que foi violado pela forma como sua teoria foi usada pelos americanos com ênfase no jornalismo com essa ideia da ação e da representação. Aí você me pergunta, e daí? o que importa é aparecer! Dá índice, dá mídia, não importa com o que, ou falando sobre o que. 


O título inteiro do livro era "Ficar ou não ficar" Como a vida mudou na virada para o segundo milénio: Um mundo americano e a promiscuidade adolescente contemporânea". Em seu estilo ácido e irônico, e que ás vezes derrapava na ideologia e tínhamos em mãos então a inspiração suprema para "liberais" brasileiros ao estilo de "Paulo Francis", ou mesmo as loucuras de Olavo de Carvalho são de cópia quase que exclusiva da parte ruim do trabalho de Wolfe. 

Essa ideia da crônica de escrever as vezes pensamentos e debates engessados emanando como se esses tópicos voltassem a importar através dos pequenos detalhes do dia-a-dia, como o fato dos donos da indústria Fleischmann serem seus patrões no jornal que trabalhava. Tal como o dono do jornal, ou a dona de casa que comprava um bolo pronto, havia um pacto silencioso de pseudo modernidade entre todos os envolvidos. 


Por isso considerado necessário ler Tom Wolfe e tirar um pouco o joio do trigo. Como quando faz uma piada sobre o presidente do Canadá parecer índio e outras inserções de baixo nível e meio preconceituosos, por isso precisamos ler Tom Wolfe como membro de uma classe, a classe dos escritores americanos, apesar dele tentar se separar, ele também está refém. Se o marxismo das universidade americanas vem com cheiro de mofo, ele é sinal de verdade pura para as publicações brasileiras que buscam apenas copiar e colar tudo que os EUA dizem sem nem refletir ou questionar nada, ou criar algo puramente original, seguimos apenas padrões inventados para nós e somos refém deles. Foi o que aconteceu com os estudos sobre Fake News, onde eram as próprias agências de checagem as produtoras brutas das fakes news por circularem a mentira, não importando que elas digam que tal notícia é "fora de contexto" ou "falsa" ou "verdade", não seguiam as regras da própria Poiynter(órgão de diretrizes das agências no mundo). 


As opiniões universais e largadas de que "o capitalismo venceu" pode ter um tom de ironia, mas na época, o mundo ainda estava convencido da eterna superioridade americana, o que torna o livro incrivelmente datado, só que de uma maneira previsível. Tom Wolfe é inimigo da esquerda americana das universidades, que ele chama de "intelectuais do marxismo rococó", chama esses esquerdistas ricos e pomposos de "radical-chic", ele compara a vontade de revolução em geral nos países, argumentando que os pequenos técnicos do capitalismo, funcionários da manutenção estavam ganhando nos anos 2000 muito mais que os professores de escola estadual, por exemplo. E não queriam nada com revolução, queriam passar férias nas Bahamas e comprar o mais novo videogame, esse seria o principal argumento do Tom Wolfe para falar mal da percepção dos remanescentes marxistas. O americano comum que abrisse os artigos marxistas de faculdade ririam em voz alta. 


Vale lembrar que nos Estados Unidos toda boa instituição de ensino é paga, diferente do Brasil, onde pelo menos a graduação em melhores universidades vem da área da instituição pública. Esse arquipélago privado americano é o mesmo que faz uma camisa de força em cima de imitar os temas que estão sendo publicados pela ciência americana (que é privada). 

Ou seja, a política do "publish ou parish it"(publique ou morra), acabou sendo importada nos últimos anos destruindo as pós graduações, as revistas acadêmicas e também os programas de doutorado. Tom Wolfe chega a dizer que se grande filósofo Kant tentasse dar aulas ou ser de algum programa de pós graduação em ciências humanas seria sumariamente reprovado por não se encaixar no perfil. Os acadêmicos modernos cobram velocidade e muitas publicações, mas não tem crivo certo sobre as corretas metodologias dos estudos em geral e principalmente, a qualidade dos temas retratados. Gerando uma crise de representação em massa em ciências não exatas (que faltam objetividade em certos momentos de estudo), não possuindo um padrão seguro e noções de verdade e estabilidade da verdade científica em perspectiva de longo prazo. 


O que ele chama de marxismo rococó é uma divisão que ele faz super interessante, as universidades em geral, principalmente as americanas existem dois tipos de esquerda, a esquerda dos "jovens tolos", em oposição a esquerda do "jovens turcos". Aqui no Brasil, a divisão nas universidades seria entre Jovens Tolos (PCB, PSOL), em oposição aos jovens Turcos (PT, PCdoB). Para dar exemplo do que seria o jovem turco, ele fala sobre Oliver Stone, um cineasta e clássico esquerdista americano, que dirigiu Platoon (sobre sua experiência do Vietnam), e que já entrevistou Lula e Putin recentemente, e que tem um filme sobre Lula no forno para sair. Pronto, esses seriam esses jovens que surgiram no canto dos anos 1960, quando ele escrevia os primeiros ensaios para o The New Yorker. O "jovem tolo" seria uma postura, como Tom Wolfe brinca o jovem tolo normalmente tem uns 50 60 anos e dita a mesma ideologia que foi ensinado para entrar na pirâmide universitária, deixando claro que o jovem tolo pode ter 28 anos, por exemplo. 


Vamos fazer um exercício crítico, vamos pensar quem éramos, o que fazíamos e como nos comunicávamos antes da virada dos anos 2000. Essa reflexão de modernidade é uma parte das crônicas do livro e tem a ver com o título da obra, que é sobre o costume que nasceu dos jovens de substituir as saídas com quase sempre "finais felizes" dos boomers antigos pela ficada da modernidade, com menos laços ainda do que tinham as saídas ao estilo 'went out with a friend'. 


Nos anos 2000, o compromisso parecia tóxico, e meninas com bv (boca virgem), ou virgens mesmo eram consideradas sujas ou anormais, sim uma completa inversão dos paradigmas, e a nossa geração nascida nos anos 1990 cresceu em meio ao ambiente tóxico da juventude moderna. Esse é o ponto de reflexão geracional do livro. O fim da história nada mais era do que o fim dos casamentos estáveis e o início de uma moda de trocar as mulheres velhas por novas esposas troféus, quase um combo de todo CEO americano. 


Quem nunca abriu um livro do ensino fundamental para estudar para escola ou vestibular e se debruçou em cima das origens da Reforma Protestante ainda na Europa e do começo das publicações livres e não regulamentadas pela igreja. Quem nunca também abriu o livro de geografia ou de história e se deparou com um capítulo que dizia que o Vale do Silício era a região do progresso e do desenvolvimento das tecnologias 


Esse livro é bem interessante para quem curte uma análise de política e de sistemas de informação. Tom Wolfe, conhecido principalmente por conta de seu romance "A Fogueira das Vaidades" que virou filme inclusive. Mas nesse livro, que foi publicado nos anos 2000 reciclando alguns perfis de americanos famosos. O ponto de Tom Wolfe que é incrível é perceber as origens conservadoras do Vale do Silício. O maior exemplo é a empresa Intel, fundada por Noyce, diferentemente que companhias antigas, essa empresa não teria divisórias entre os escritórios e eles não seriam mais amontoadas. Essa nova indústria teria que ter funcionários que trabalhassem como aquelas formiguinhas dos estudos de Wilson, essas inovações foram implementadas em quase toda empresa ou star up de tecnologia moderna.  


Os capítulos que seguem o livro são "a besta humana"  perfil de dois jovens homens, Robert Noyce e William Shockley, comparando o perfil de Noyce com o fundador de sua faculdade Grinnel College, Josiah Grinell, depois "digital blá blá blá", "bem empoeirado" e "formigueiro humano", "Desculpe, sua alma acabou de morrer", onde ele fala do surgimento da importante revista The Wired. John Bardeen tinha sido criado em Madison, Wisconsin, Walter Brattain fora criado e fizera faculdade em Washington. Shockley já havia sido criado em Palo Alto, e se formara no MIT da época. Jack Kilby nascera em Jefferson City, Missouri e fizera faculdade na universidade de Illinois. William Hewlett nasceu em Ann Arbor e fez faculdade em Stanford, Oliver Buckley fora criado em Sloane. Em 1959, a invenção de Noyce permitia colocar inteiro um circuito elétrico em um chio de silício


 ensaio sobre o perfil de E.O. Wilson, o famoso entomologista americano. Aqui temos um dos capítulos mais interessantes, ele aborda a ascensão de um até então desconhecido, um entomologista, Doutor Wilson que ficou famoso do dia para noite com seu estudo sobre o universo das formigas e sua organização e separação na sociedade, evidenciando várias camada se estilos de trabalho variando pela função da formiga. Muito legal, também curto muito fauna, flora e entomologia, mas essa área de estudos foi usada por alguns nomes do senso comum americano para enfatizar a necessidade de separação dos brancos e dos negros na sociedade, por exemplo. 


Ou seja, uma ciência "pura" como a de Wilson, puramente de técnica e descrição passou a ser identificado como algo racista e o o movimento negro dentro das universidades americanas passou a sempre tentar atrapalhar as aulas de biologia de Wilson, que nada manifestava sobre o tema. Tom Wolfe chama de "um dos mais vergonhosos capítulos de campanha negativas já sofridas por um cientista de verdade", apesar de entendermos essa opinião de Wolfe, a teoria foi realmente usada por quem não entendia nada de ciência para justificar um pseudo 'evolucionismo social' presente na estrutura das formigas, surgindo então o campo da sociobiologia, que estuda a interação e o universo social das espécies em sintonia na natureza. 


Eu creio que é uma vergonha em termos de ethos que o trabalho de Wilson tenha alçado um um lugar tão alto na ciência apenas por conta de uma briguinha de ethos boboca com movimentos de esquerda. Acredito também que grande parte do arquipélago científico americano tentou cortar a ideologia e o debate social com instruções de extrema técnica. Um bom exemplo é o hábito de dissecar sapos, isso exige prática de laboratório nas escolas básicas, como também demonstra um lugar sinistro onde era obrigatório matar um ser vivo pelo carácter 'mark twain' mágico da descoberta científica americana, ou apenas uma forma de domesticar as maledicência e trakinagens do estudante e dar um carácter empírico ao ensino, tudo fruto da adoração com a biologia evolutiva dele. Essa foi parte da influência de Wilson na ciência americana. Outro entomologista marcou muito a ciência americana, o Doutor Kinsey e seus relatórios sobre as atividades sexuais dos americanos modernos, todos fizeram parte de uma tradição que valorizava o professor de inglês, história, os tradutores, e principalmente os biólogos, o que se perdeu com a ascensão dos anos 1950. 


Esse boom das biológicas durou até o fim dos anos 1940. O pós guerra americano fez surgir uma cultura do "faça você mesmo" em pequenas cidades americanas do meio oeste, aquelas que você vê em quadros de artistas como Gran Wood. Os jovens que cresciam nessas pequenas cidades e que frequentavam as igrejas evangélicas se deparavam com aqueles sermões conservadores e apenas acenavam a cabeça e concordavam com tudo, mas por dentro escondiam a certeza de que seriam a última geração que iria no culto todo dia. Mas sem grandes rebeldias extras, era uma saída discreta, típica da ideia do "desencantamento do mundo" de Lucien Febvre.  



Na verdade, hoje em dia, nós temos problemas com a rede social no Brasil porque é a forma mais atualizada de exploração clássica. Hoje em dia, Andrew Carnegie, John Rockefeller e outros magnatas americanos não mudaram em nada o perfil de quem são esses caras na atualidade, o mesmo conservadorismo expresso por Mark Zuckerberg e Elon Musk que parecem querer fazer algum plano de dominação mundial macabra, mas com pequenos ajustes como o politicamente correto apenas como linguagem para parecer desconstruídos. O Google também é uma dessas empresas do Vale do Silício que se vendem como super de esquerda nos Estados Unidos, mas fazem grandes parcerias com as extremas direitas mundo afora. Afinal de contas, é progresso mesmo o que o campo informacional e de tecnologia trouxe para a humanidade? 


Os dados mostram que cada vez mais as famílias tem acesso a internet, e que no nosso marco civil a internet passou a ser considerado um direito humano universal, tão como estudar ou ter acesso a saúde. Mas não é bem assim que funciona, e a possibilidade da tecnologia do 5g esbarra no fato de ninguém ter os celulares compatíveis para a tecnologia no Brasil, sendo um serviço privado que impede a própria utilização do serviço em ampla escala. Logo o saudosismo e esperança da integração coma internet virou um pesadelo sem fim. 


O Canadá que acabou de fazer uma lei de regulamentação das redes sociais está sofrendo com um boicote ao seu feed de notícias.  Está acontecendo atualmente a mesma situação no Brasil. Se vocês olharem as abas específicas de assuntos, poucas são as notícias credenciadas.  Não conseguimos nem mesmo perceber e fazer matérias jornalísticas que entendem o que está acontecendo de tamanho que é a nossa ignorância enquanto país das questões digitais. A impossibilidade de regulamentação séria e o boicote a qualquer tipo de pensamento é o que acontece. Como já mencionado por algumas autoridades, um verdadeiro "faroeste digital" que premia conteúdo racista, xenofóbico e de direita, ou como dizem tem que fazer conteúdo "comidinha leve" para todos gostarem e acessar. 


Dessa forma, parece que nada está acontecendo no país. Agora que falamos um pouco do caos atual e do papel desses magnatas pseudo desconstruídos, vamos voltar aos artigos de Wolfe,  Robert Nocey, que frequentou o mundo do meio oeste virou o fundador da empresa Intel, antes disso, vários eram os jovens que de dentro de seus porões e casas no meio do nada inventaram a tecnologia dos transmitter e que depois ganharam o Nobel em cima disso. As primeiras gerações de jovens gênios e de empresa improvisada logo perdeu anos 1980 essa característica e se transformaram em empresas como todas as outras. 


São vários os capítulos interessantes e chamativos, como a "Vida Robusta, e a arte da anorexia", e o "Na terra do marxismo rococó", e o "o artista invisível", "e o grande reaprendizado". Outro capítulo interessante é Tiny Mummies! A verdadeira história do mandachuvas da rua 43 na terra do Walking Dead, perfil de 1965 do editor do The New Yorker William Shawn. 




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