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Detetive Pikachu (2019): Vale a pena assistir? Análise nostálgica do primeiro live action de Pokémon e as referências ao jogo e ao anime no filme



Tim Goodman desistiu de seu sonho de ser um treinador de Pokémon após a morte de sua mãe e seu afastamento de seu pai Harry, um detetive. Ele é contatado pela polícia de Ryme City, uma cidade onde humanos e Pokémons vivem juntos e batalhas de Pokémon são ilegais. Ele é informado pelo amigo de Harry, detetive Hideo Yoshida, que seu pai está desaparecido desde um acidente de carro. Tim vai ao apartamento de Harry para resolver as coisas e conhece o parceiro de Harry, um ranzinza e preguiçoso Pikachu, mestre da investigação e da perícia criminal


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Nota: ⚡⚡⚡⚡


Pikachu acredita que Harry sobreviveu ao acidente, pois a polícia nunca encontrou seu corpo, o que é óbvio. Eles conhecem um informante do Harry, um Sr. Mime que os direciona para uma arena ilegal de batalha pokémon.



Crítica do filme


Pokémon é uma franquia de mídia japonesa gerenciada pela The Pokémon Company, uma empresa fundada pela Nintendo, Game Freak e Creatures. A franquia foi criada por Satoshi Tajiri em 1996 e é centrada em criaturas fictícias. 


O criador, Satoshi, nasceu em Machida, Tóquio, que na época ainda mantinha uma atmosfera rural, mas estava se desenvolvendo rapidamente. Quando criança, Tajiri gostava de colecionar insetos como hobby, o que seria uma inspiração para seu trabalho posterior de videogames. 


Outras crianças o chamavam de "Dr. Bug",e ele queria se tornar um entomologista, ao estilo Grissom de CSI. À medida que as áreas urbanas do Japão se espalhavam e mais terras eram pavimentadas, habitats para insetos de caça foram perdidos. Tajiri queria que seus jogos permitissem que as crianças tivessem a sensação de capturar e coletar criaturas como ele teve.



Ele ficou fascinado com jogos de arcade na adolescência, embora seus pais pensassem que ele era um delinquente por ter este passatempo. Ele particularmente gostava de jogar Space Invaders (1978), o que o atraiu para outros videogames. Depois de jogar Space Invaders e seus clones de videogame, ele queria fazer sua própria sequência para Space Invaders. 


Ele também foi inspirado por jogos Namco projetados em torno de uma única ação específica, notavelmente Dig Dug (1982). Seu interesse eventualmente evoluiu para tentar planejar seus próprios jogos. Ele abriu seu Famicom para ver como funcionava, e ganhou um concurso para uma ideia de videogame patrocinada pela Sega.


Por causa de seu fascínio por videogames, Tajiri frequentemente matava as aulas. Tajiri não frequentou a universidade, mas participou de um programa de dois anos de graduação técnica no Tokyo National College of Technology, onde se formou em eletrônica e ciência da computação.


Tajiri escreveu e editou um fanzine chamado Game Freak de 1981 a 1986, focando na cena do jogo de arcade. Foi escrito e grampeado à mão. Satoshi criou o fanzine Game Freak para ajudar os jogadores com estratégias e listas de easter eggs. A edição mais vendida, com mais de 10.000 cópias, detalha como obter uma pontuação alta em Xevious. 



Ken Sugimori, que mais tarde ilustrou os primeiros 151 Pokémon, viu a revista em uma loja, e procurou ser seu ilustrador. À medida que mais contribuintes chegavam ao Game Freak, Tajiri começou a perceber que a maioria dos jogos estava faltando qualidade, e ele e Sugimori decidiram que a solução era fazer seus próprios jogos. 



Tajiri concebeu pela primeira vez a ideia de Pokémon em 1990. A ideia surgiu depois que ele viu um Game Boy e a capacidade de conexão através de cabo entre Game Boys, e Tajiri decidiu que Pokémon fazia mais sentido no console portátil. Quando ele pensou sobre o cabo de link ser capaz de interagir com dois Game Boys, ele imaginou insetos rastejando através do cabo, lembrando seu amor de infância pela coleta de insetos. Tajiri avançou a conectividade entre consoles de jogos portáteis além da concorrência de estilo Tetris, sugerindo que game boys poderiam usar seus cabos de link para negociar colecionáveis. É tipo o início dos NFTs, sacaram?


Quando ele apresentou pela primeira vez a ideia de Pokémon para a equipe da Nintendo, eles não conseguiram entender o conceito, mas ficaram impressionados o suficiente com a reputação de design de jogo de Tajiri que eles decidiram explorá-lo. Shigeru Miyamoto começou a ser mentor de Tajiri, guiando-o durante o processo de criação. 



Ou seja, tenham em mente que Pokémon é originalmente um jogo, especificamente Pokémon Red e Green que levaram seis anos para serem produzidos e quase faliram a Game Freak no processo. Muitas vezes, mal havia dinheiro suficiente para pagar os funcionários. Cinco funcionários se demitiram, e Tajiri parou de pagar salários, voltando a viver da renda de seu pai. O investimento da Creatures Inc. permitiu que Game Freak completasse os jogos, e em troca, Creatures recebeu um terço dos direitos da franquia.


Há várias influências do jogo no anime e algumas referências ao jogo no filme, como Tim parecer um pouco com Tajiri, mas bem menos fortes. Entretanto, as referências são tópicas, tendo tanto o anime como o filme tramas completamente originais que não seguem os jogos a risca.


Uma vez que os jogos foram concluídos, muito poucos meios de comunicação lhe deram atenção, acreditando que o Game Boy era um console morto e uma falta geral de interesse de merchandising convenceu Tajiri de que a Nintendo rejeitaria os jogos. 



As vendas aumentaram constantemente até que a série se viu entre as principais franquias da Nintendo. Rumores de uma criatura Pokémon escondida chamada Mew, que só poderia ser obtida explorando erros de programação, aumentaram o interesse no jogo. Tajiri tinha incluído Mew no jogo, a fim de promover a negociação e interação entre os jogadores, mas a Nintendo não estava ciente da criatura após o lançamento. 


Tajiri deliberadamente diminuiu a violência em seus jogos. Nesta linha, ele projetou criaturas Pokémon para desmaiar em vez de morrer após sua derrota, pois ele acreditava que não era saudável para as crianças equiparar o conceito de morte com perder um jogo.


Em Pokémon, os humanos, conhecidos como treinadores, pois pegam e treinam Pokémon para combater outros Pokémon pelo esporte. Todos os trabalhos de mídia dentro da franquia são ambientados no universo Pokémon. O slogan inglês da franquia é "Gotta Catch 'Em All!". Existem atualmente 913 espécies de Pokémon. 



Na maioria das encarnações do universo Pokémon, um treinador que encontra um Pokémon selvagem tem a capacidade de capturar esse Pokémon lançando uma ferramenta esférica especialmente projetada em massa chamada Poké Ball nele. Se o Pokémon não conseguir escapar dos limites da Poké Ball, é considerado sob a propriedade desse Treinador. Depois, obedecerá a qualquer comando que receber de seu novo Treinador, a menos que o Treinador demonstre tal falta de experiência que o Pokémon prefira agir por conta própria.



Tajiri se inspirou muito em antigos shows japoneses e animes, incluindo Godzilla e Ultraman. Ele afirmou que se ele não projetasse videogames, ele provavelmente estaria no campo do anime.


Entretanto, o mundo conheceu Pokémon através do anime e série de televisão centrada em Ash e seu Pikachu. A série de animes Pokémon foi amplamente creditada por permitir que o anime se tornasse mais popular e familiar em todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos, onde os dois filmes de anime de maior bilheteria são ambos filmes de Pokémon. 


Também é considerado uma das primeiras séries de anime na televisão a alcançar esse nível de sucesso mainstream com o público ocidental, além de ser creditado por permitir que a série de jogos atinja tal grau de popularidade e vice-versa. Pokémon é considerado a adaptação de videogame mais bem sucedida de todos os tempos.


Na série de tv, Ash Ketchum tem 10 anos e está pronto para começar sua jornada no mundo de Pokémon e sonha em se tornar um mestre Pokémon, mas no dia em que ele vai receber seu primeiro Pokémon, Ash dorme demais e acorda em pânico, esbarrando em Gary Oak no caminho, que se torna rival de Ash. 


Professor Oak, o pesquisador local de Pokémon, já deu os três Pokémon (Bulbasaur, Charmander e Squirtle) aos novos treinadores. Quando Ash finalmente chega, o único Pokémon que ele tem é um Pikachu, que ele dá a Ash. 



Determinado a fazê-lo em sua jornada, Ash faz o seu melhor para fazer amizade com Pikachu, mas ele se recusa a confiar nele e escolhe ficar fora da pokébola, atacando Ash com seus poderes elétricos. Só depois que Ash protege Pikachu de um grupo furioso de Spearows que Pikachu percebe o quanto Ash se importa. 


Ao longo do caminho, Ash faz muitos amigos humanos e Pokémon enquanto ele trabalha seu caminho através das fileiras das muitas Ligas Pokémon do mundo. Através da região de Kanto, Ash faz amizade com o treinador de Pokémon da Água e ex-líder do ginásio da cidade de Cerulean, Misty, e com o líder do ginásio Brock. Juntos, os três treinadores frustram os planos de Jessie, James e Meowth, membros de baixo escalão da organização criminosa Team Rocket que querem roubar o Pikachu de Ash e qualquer outro Pokémon raro que encontrarem. 


Por sua vez, o filme adapta mais diretamente o jogo spin off Detective Pikachu, para Nitendo 3DS. Nesse jogo, diferente do Pikachu de Ash que é simpático e destemido, esse Pikachu é rabugento, preguiçoso e conspiratório, mas ótimo em elementos de perícia criminal, como disse, ao melhor estilo de Grissom de CSI.


Comentei tudo isso sobre o universo Pokémon pois para aqueles que conhecem nunca vai ser demais lembrar e para os que não conhecem era preciso introduzir. Porém, o motivo principal é que o critério principal quando se fala de analisar um filme que adapta um jogo de videogame, é pensar o quanto aquela obra pensou a mecânica do jogo e sua paridade com a vida real, e o quanto foi fiel ao contexto original do universo e sua trama. 


O filme se propõe a uma história totalmente nova, onde não veremos Ash como centro, mas sim Tim. Ele é um garoto pardo, já que sua mãe era negra e seu pai é branco, trazendo uma nova perspectiva de interpretação do universo Pokémon. Algumas aproximações do filme merecem melhor destaque. 


Por exemplo, quando começa o filme, um amigo de Tim está levando para caçar um novo pokémon que pode o motivar a voltar a ser um treinador e se sentir menos deprimido. Quando chegam lá, vemos que é um Cubone. 



É engraçada pois o Cubone tem como sua mitologia ser um Kangaskhan que sua mãe morreu quando ele ainda era bebê, sendo os ossos que ele usa como capacete e arma da ossada da mãe falecida, por isso ele fica chorando sempre e tem uma natureza hostil. 


Aqui temos a perfeita metáfora do protagonista do filme. A cena é importante pois ela de cara reflete e entrega uma das características mais complexas de Pokémon, que o fato de os pokémon serem metáforas da personalidade de seus treinadores. Ou seja, os pokémon são "screwballs" ou avatares dos personagens perante situações. 



Como ele é alguém deprimido, o amigo sugere um Cubone. Essa chave de compreensão é fundamental para entender todas as interações do filme. Ele volta no trem e lê um jornal de maneira aleatória, para só depois entendermos que a notícia do acidente de seu pai. 


A cena com o policial que conhecia seu pai é engraçada pois o policial tem um Snubbull. Para quem conhece o anime clássico sabe que esse pokémon é introduzido como um esnobe cachorrinho de uma senhora de elite, e sua cara era só fachada pois ele queria é farrear. Desde os jogos de pokémon, passando pelo anime e a guarda Jenny, pokémon sempre foi crítico a polícia e seus métodos modernos, e no filme não seria diferente. Aqui a cena representa que apesar de ter uma fachada de mau, o policial é bonzinho, mas além: que ele não pode fazer nada por Tim pois é só um cachorro das elites que só sabe fazer cara de mal.



Outra interação inicial muito boa, é quando Tim interage com a repórter Lucy Stevens de um blog focado em Pokémon dentro do site do canal CNM (metáfora de CNN). Obviamente, todos do seu trabalho e de seu meio profissional a vêem com uma fabricadora de "hoax", ou seja, de fake news, pois por mais que os pokémon existam nesse universo, escrever sobre eles é considerado ordinário, já que os pokémon nunca estão envolvidos em tramas muito grandes. Seu pokémon é um psyduck, e isso já diz muito. Quem tinha um psyduck no anime era Misty. Esse pokémon serve como uma metáfora de que quem o tem é meio introspectivo, excluidão, mas inteligente. Porém, quando está se achando muito poderoso, devemos lembrar que é só um pato, com Lucy. 




Esse é inclusive um ponto legal do filme, afinal vemos em imagens de reportagens de tv no filme, que os pokémons ajudam nos serviços da cidade. Logo, temos squirttles que ajudam bombeiros, Machamp como guarda de trânsito e Jigglypuff como cantor de bar, todo sujo, foi muito hilário, mostrando que os tempos atuais não estão fáceis para ninguém, nem para o pobre pokémon cantor. 




Já a parte do empresário de tecnologia da empresa "R" é bem óbvio. De cara dá para perceber que ele é o vilão filme, até porque R parece referência a equipe Rocket. Entretanto, em parte tem aquele gostinho de deixar quem não conhece o universo descobrir aos poucos, e é uma boa metáfora de sistema capitalista, já que o empresário contrata e ludibria o pai, afastando-o de seu filho, além de que a sua empresa obviamente explora os pokémon. 



Aqui reside inclusive a grande contradição do filme, uma vez que a bela cidade onde os pokémon são tratados humanamente e as batalhas são proibidas, é justamente onde os pokémon são explorados e obrigados a trabalhar. Tipo o mundo atual, onde não há emprego que não seja por aplicativo e explorativo, há fome e outros problemas da vida urbabana, mas se você esbarra em alguém "importante" na rua, pode ser preso.


Sim, nesse universo batalhas só podem em competições de esporte, que no filme são mostradas como grandes competições, como se fosse Copa do Mundo de Futebol, mas ao mesmo tempo de maneira meio tosca, pois não se conecta com a vida cotidiana das pessoas. 



É hilária a cena onde vemos como seria uma espécie de Ash genérico lutando nos telões. É legal, pois se Tim não se tornou treinador, por sua vez existe uma certa honra em ser um investigador, algo que podia ser melhor explorado pelo filme.



Por isso talvez a cena da batalha ilegal foi maneira, pois uma sociedade com excesso de regras acaba privando as pessoas do próprio princípio da convivência em comum. O Charizard realístico ficou muito bem feito e renderizado, um ótimo trabalho de interpretação e reprodução de como seria um dragão do jogo e do desenho trazido para a vida real. 



Na final da batalha, a cena onde o Magikarp vira um Gyrados, é uma referência a primeira temporada do anime, onde no episódio do cruzeiro pokémon, James da equipe Rocket compra um Magikarp, descobre que ele não vale nada e o despreza, mas ele então de repente vira um Gyrados revoltado contra James, perseguindo-o.


Por último, vale analisar a metáfora final do filme quando descobrimos que o Pikachu parceiro do seu pai, era na verdade seu pai falando com ele, pois Mewtwo tinha salvado o corpo de seu pai e preservado a alma no Pikachu. Um pouco viajado, mas até que faz sentido já que o pokémon seria uma metáfora da voz interior do treinador ou de sua origem cultural e criação. Assim, a relação também pode ser ao contrário, e pokémon pode ser uma boa forma de ajudar a lidar com a ausência familiar, a exclusão e o preconceito, onde o Pikachu funciona como um guia moral, um totem, que serve de inspiração e ajuda para superar desafios. 



Só ficou um pouco estranho pensar nas cenas onde todo mundo pegou o Pikachu no colo e fez carinho nele, para depois pensar que era o pai de Tim ali o tempo todo, mas vamos pensar que o corpo era do Pikachu parceiro dele.



No final, Detetive Pikachu me surpreendeu. Existem tantos filmes ruins de jogos de videogame, que para que gosta de jogar mas também de filmes já se tornou comum o divórcio entre as duas mídias, onde os filmes de jogos são sempre horríveis, vide o filme do Super Mario, Street Fighter: A Batalha Final, DOA: Dead or Alive, Hitman: Agente 47 e diversos outros filmes de games que são horrorosos. Fui com as expectativas baixas e o filme me surpreendeu. Claro, é um pouco bobo e simples, voltado para as crianças demais. Rolou também uma malandragem do filme de bolar uma trama que mostrasse o mínimo de Pokémons em tela possível. Há vários clássicos e há um certo trabalho de pensar qual seria a sociologia de onde estaria cada pokémon e qual seria sua função em mundo real.


Porém, conseguiram respeitar o universo, sem copiar diretamente a trama nem do jogo e nem do anime, mas sim criando um personagem e história original. Fiquei sinceramente com vontade de ver mais do universo Pokémon sobre a perspectiva de Tim e seu Pikachu detetive. A rumores que haverá um segundo filme, Detetive Pikachu 2, mas acho que também poderia dar um seriado, pois o principal defeito do filme é ser afobado e previsível na pressa de entregar algo bom, de uma ideia complexa, porém tendo pouco tempo para isso e logo fica tudo muito em decorrência da conveniência de ser o jeito mais fácil de contar a história. Lucy e seu envolvimento com Tim, por exemplo, foi muito mal explorado, ficando só no ar, e muitas coisas são pressupostas automaticamente pelos personagens. 


Porém, o jogo e o anime já e eram assim, e é um filme divertido, que entretém e com certeza vale a pena assistir, principalmente para quem gosta de filmes nostálgicos. 


Passarei a dar nota a filmes mais atuais e apontar se valem a pena assistir ou não, mas só para filmes atuais pois acho ignorância (e preguiça intelectual) dar nota para filmes clássicos. Entretanto, vou tentar indicar mais nas análises se os filmes devem ser assistidos ou não. Comentem aí se vocês gostaram da ideia ou não.



História por trás do filme


A produção principal começou em 15 de janeiro de 2018, em Londres, Inglaterra e Denver, Colorado. Nove dias depois, Legendary anunciou que a filmagem principal havia começado oficialmente. Muito da interação no set e referência vocal para Pikachu foi preenchida por Jon Bailey. No entanto, todo o seu diálogo foi dublado por Ryan Reynolds.


A filmagem principal foi concluída em 1º de maio de 2018. Algumas filmagens ocorreram no Shepperton Studios, Warner Bros. Studios, Leavesden e Minley Woods em Hampshire, áreas rurais do Colorado, nos arredores de Denver e Colorado Springs; e Escócia. As filmagens também aconteceram no Anchor Wharf no Chatham Historic Dockyard em Kent.



O cineasta do filme, John Mathieson, observou que, como seus outros filmes, Detetive Pikachu foi filmado em película tradicional, em contraste com a maioria dos outros filmes contemporâneos que são filmados digitalmente. Ele disse que o uso do filme tradicional ajuda a torná-lo "mais realista".


Os efeitos visuais do filme foram fornecidos pela Moving Picture Company (MPC), Framestore, Image Engine, Rodeo FX e Instinctual VFX. Grande parte dos efeitos visuais foram fornecidos pela mesma equipe por trás de The Jungle Book, Fantastic Beasts e Where to Find Them e The Lion King. 


Letterman comparou os efeitos visuais ao personagem de Rocket Raccoon de Guardiões da Galáxia: "Eles são tecnicamente, alguns dos efeitos visuais mais high-end do mundo... É completamente foto-realista, como se estivessem vivos e no filme." 


A gravação de áudio adicional de uma luta entre Detetive Pikachu e Charizard foi gravada durante o Campeonato Mundial de Pokémon de 2018. 


No início de novembro de 2018, com o filme em fase de pós-produção, foi realizado um teste de tela para uma versão incompleta do filme, que atraiu reações positivas do público-alvo.



O primeiro trailer oficial do filme foi lançado em 12 de novembro de 2018. A Warner Bros. revelou versões do trailer em inglês, juntamente com versões dubladas em espanhol, francês, italiano e alemão. 


Logo se tornou o vídeo mais comentado do YouTube e um dos principais trending topics do Twitter, ao mesmo tempo em que inspirou inúmeros memes e vídeos de reação na internet. 


Em 24 horas, o trailer acumulou mais de 100 milhões de visualizações em várias plataformas de mídia social e online. No YouTube, o trailer em inglês ganhou mais de 1 milhão de curtidas em dois dias, e 1,22 milhão de curtidas em cinco dias. 


No Twitter, ele estabeleceu um novo recorde de mais de 400.000 menções no dia da revelação do trailer. O filme foi apoiado por um orçamento de marketing de US$ 100 milhões. 


Em 30 de novembro de 2018, Letterman, Smith e Newton apareceram no palco durante o evento Tokyo Comic-Con. 


Em 7 de maio de 2019, um canal da Warner Bros. no YouTube chamado "Inspetor Pikachu" postou um vídeo alegando ser uma gravação pirata do filme. Com quase 1,75 horas de duração, o minuto de abertura mostra as sequências do logotipo da produção seguidas de uma cena do filme com Tim Goodman, antes de passar o restante de seu tempo de execução representando Pikachu realizando aeróbica para uma música de synthwave animada, inspirada nos anos 1980. 


Reynolds ajudou na brincadeira, postando no Twitter como se estivesse alertando a Warner Bros. e as contas oficiais do filme sobre o suposto contrabando. O vídeo, que Paul Tassi, da Forbes, descreveu como "brilhante", recebeu 4,2 milhões de visualizações em menos de um dia.





Em 15 de março de 2019, foi revelado que Legendary lançará uma Graphic Novel baseada no filme. A Niantic Labs promoveu o filme através do aplicativo Pokémon Go, apresentando, entre outras coisas, pokémons selecionados do filme que aparecem no jogo, incluindo uma edição limitada "detetive" de Pikachu. 


A Pokémon Company lançou uma série de cartões de negociação com imagens do filme, incluindo uma edição limitada do cartão Detetive Pikachu disponível apenas no primeiro fim de semana do lançamento do filme. 


Juntamente com os conjuntos de pacotes de booster TCG, eles produziram uma edição limitada do pacote Detective Pikachu Cafe Figure Collection. 


Um conjunto de 6 brinquedos detetive Pikachu também foram vendidos no Burger King. A Wicked Cool Toys, atual parceira de brinquedos da franquia, divulgou números e brinquedos de pelúcia para o varejo também. Porém, atualmente já é bem difícil encontrar qualquer brinquedo do filme e o Burger King já não distribui mais as miniaturas, um erro na minha visão, pois por causa da pandemia, muitos só estão vendo o filme agora.
















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