Pular para o conteúdo principal

Edward Jenner: o contexto e a aceitação da primeira vacina do ocidente


Você sabe quem introduziu o método de vacinação no ocidente?

Hoje em dia, doenças que matavam milhões de pessoas como a poliomielite, varíola, tétano, rubéola, febre amarela, hepatite, puderam ser evitadas por causa do surgimento das vacinas. O naturalista médico Edward Jenner é conhecido por ser o "pai" da primeira vacina, nascido em Berkeley, Inglaterra, utilizou pela primeira vez na medicina ocidental os costumes e práticas de inoculação que aprendeu do método de medicina oriental, chegando a utilizar no seu próprio filho, que observaram a prática de Inoculação para o abrandamento de sintomas através de patógenos controlados das doenças, e assim surgiu o tratamento preventivo de doenças, como já era feito no Império Otomano. Apesar do exemplo histórico, o vírus só foi erradicado do mundo por volta de 1980, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).


A hipótese do cientista era que o desenvolvimento de uma vacina utilizando da técnica poderia acabar com todos os contra indicativos da inoculação direta do vírus. Era o que tentava publicar junto aos sus parceiros científicos, mas durante muito tempo, a sua pesquisa foi ignorada pelos cânones científico. No início, o tratamento desenvolvido por Jenner era rudimentar, e consistia em introduzir a aplicação de pústulas diretamente na pele para a imunização.


Hoje em dia, quando pensamos em vacinas, pensamos em ciência. Principalmente, por conta da constante evolução dos métodos e dos tipos de vacinas ao longo da história. Mas certamente que é interessante a história do surgimento da primeira vacina.

O establishment médico  os conservadores eram geral se posicionam contra pela origem do tratamento. Uma prova interessante da tradicional de negacionismo do ocidente em relação as vacinas. Enfrentando a resistência de diversos setores científicos da sociedade britânica, inclusive, com a publicação em forma de pseudônimo de uma tal de Montagu, sobre os processos de inoculação, estes processos começaram a ser debatidos pela sociedade como uma possível estratégia através de experimentos científicos.

 A acusação para os defensores da inoculação eram argumentos de cunho orientalista, acusando de crendice oriental. No século XVIII em uma Inglaterra tradicional e conservadora, isso já era motivo para a desconfiança.  O  já conhecido de inoculação através da utilização de anti corpos de um tipo específico de varíola bovina, mais leve do que os sintomas da doença que eram bem mais graves. 

Os países da Ásia tinha como costume infectar crianças com a perspectiva de prevenção contra um mau pior. O índice de mortalidade por varíola chegava em torno dos 30% de quem contraria a doença. As publicações vieram depois das experiências bem sucedidas com a contaminação pelo vírus da variante da vaca. Quando Jenner publicou seu material, fez isso em 1798 nomeando as vacas como variolae vaccinae do latim, vacca, assim surgiu o nome vacina. Vale lembrar que antes de 1799, Jenner não tinha completa validação pela comunidade médica.




Foto de uma criança com o vírus da varíola (Orthopoxvirus variolae). 


Comentários

Em Alta no Momento:

Os Desajustados (The Misfits, 1961): Um faroeste com Marilyn Monroe e Clark Gable sobre imperfeição da obra do artista e o fim fantasmagórico da Era de Ouro do Cinema Americano

Rastros de Ódio (The Searchers, 1956): Clássico de John Ford é o maior faroeste de todos os tempos e eu posso provar

Cemitério Maldito (Pet Sematary, 1989): Filme suavizou livro de Stephen King mas é a melhor adaptação da obra até hoje. Confira as diferenças do livro para o filme

"1883" (2021): Análise e curiosidades da série histórica de western da Paramount



Curta nossa página: