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Arquivo X: e a verificação científica: O que quer dizer a "verdade continua lá fora" na série?


Arquivo X foi uma série bem marcante no seio da sociedade neoliberal dos anos de 90. Essa série da Fox é de 1993 e retrata a rotina dos policiais federais americanos.
Seus procedimentos, impedimentos e estranhezas que marcaram uma geração de fãs que ficavam hipnotizados com a criatividade da série


Dizer que uma série de televisão nos Estados Unidos é como uma novela, certamente não é eufemismo. Os índices de audiência de séries como The Big Bang Theory, CSI, Two and Half Men, marcaram audiências fixas de liderança em todo o país. A fórmula da série, diferente da novela não exige muita produção, por se pensar enquanto fase. 


A série é um trabalho de temporadas, e exige um conceito. Normalmente existem ou séries médicas, ou policiais, sendo referências ao dia-aa, ea definição do povo americano em seu sistema institucional e científico. Tudo mudou com o greve dos roteiristas em 2007, que encurtou quase todas as séries e fabricado o público americano acostumado de "não assistir" suas tradicionais séries institucionais. Scully foi designada como para aferir legitimidade, como uma boa cética ao seu colega. Em vários momentos da primeira temporada, é demonstrado por determinada parte de Scully, uma tendência em seus relatórios, para esconder certos determinados. Isso aconteceu diversas vezes como forma de proteção. 


Na vida real, a ciência de arquivo x é traduzida em polêmicas sobre verificação científica, verdade, e valores filosóficos. Episódios de aparições alienígena fazem parte de diversas lendas do imaginário popular. Por exemplo, há uma certa conspiração dos militares esconderem sobre episódios "estranhos", como por exemplo, a polêmica em torno da "área 51" nos Estados Unidos. 


 Analisar evidências, fazer experimentos, lançar hipótese, ter sua tese testada como hipótese. Com o tempo, obter podemos uma crítica de uma tese, e se elaborar uma antítese. 


A referência de 'arquivo x' é sobre as relações do campo de mistérios, como aparição de demônios, fantasmas, e claro, alienígenas. Os episódios utilizam a metáfora do sobrenatural para falar de estruturas de poder local, como por exemplo, se eles querem abordar a situação de um serial killer, filho de um policial local, que mesmo com todos sabendo, nunca é pego. A desculpa não é a falência do sistema em proteger, mas sim ou sobrenatural. 


A associação das palavras acaba sendo muito sórdida. O sentimento de dualidade entre o Milkau: Mulder, e Lentz: Scully, que é a cética, que sempre nega a observação real dos fenômenos. Em 1998, foi feito um filme com a série. 


Assistindo a primeira temporada, podemos recordar que aos Estados Unidos era governado pela "esquerda" de Bill Clinton, então faz sentido essa brincadeira da Fox em fazer uma série para retratar os paradigmas de verificação, ciência e ordem na ordem e no sistema vigente. 




Obviamente, o policial federal Mulder  (David Duchovy), um drama noventista, ele é como um "policial anti-fascista" clássico, perseguido e famoso, e que "acredita em tudo", como uma metáfora de um esquerdista. O interessante é que por mais absurdo que seja o "clima" dos casos, e que se confirma como teorias mais absurdas, existe sempre um contexto ideológico específico. Ás vezes o alienígena é apenas uma metáfora para alguém altamente poderoso e intocado, como um Serial Killer que parece um "fantasma". 


Isso significa que sempre na série, o ponto de visto do esquerdista é provado na empiria, mas no final, ele está sempre errado por conta de seu "procedimento", e é salvo pela ciência, fria, cética e de direita de sua parceira Scully . Uma personagem que estimulou uma geração de mulheres ao seguir uma carreira na ciência.




Em vários episódios, Scully, que é uma lava federal policial lava javatista foi colocada como sua "parceira", para observar Mulder. Isso pois ocorre como ele sempre "acredita em tudo", os chefes mais de direito deles, os chefes institucionais supremos, ligados com a política, censurariam eles, os ameaçariam quando tentassem investigar os paradigmas "macabros". 


Arquivo X é uma visão da direita sobre a esquerda, muito estimulada como uma "contra-cultura", como uma forma de protesto dos conservadores clássicos por conta da entrada dos neoconservadores de Hillary e Bill trouxeram para o tal "estado profundo" (Estado profundo americano) pessoas ligadas com esquerda, e isso pode ser visto como "notícias falsas" "alienígenas" "ativismo" e coisas parecidas. Como insinuações, subtextos, mensagens ideológicas escondidas em metáforas, ensinaram uma geração a celebrar o "mistério".


Seria isso que quer dizer "a verdade está lá fora". É bem parecido com o antigo mote dos céticos que é "continuar procurando" a verdade. Isso quer dizer que uma narrativa se esforça, apesar de aparecer como "coisa de conspirador", uma série se esforça dentro dos limites da criatividade para demonstrar os procedimentos de segurança pública de policiais federais que estão interessados ​​nos casos esquisitos, como "o caso dos irmãos naves " no Brasil, é bem parecido com um típico caso da série americana. 



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