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Eternamente Pagu (1988): O efeito de mulher moderna e as origens da intelectualidade paulista

 


Fins da década de 1920. Patrícia “Pagu” Galvão (Carla Camurati), ainda jovem, já brilha nos círculos intelectuais avançados de São Paulo e choca a sociedade conservadora. Sonhando em ser atriz e em uma vida moderna, conhece o grupo de libertários de São Paulo. Apresentada aos modernistas, destaca-se entre figuras como Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Pagu e Oswald se envolvem num romance proibido, têm um filho e militam no Partido Comunista — juntos fundam um jornal e ela faz uma incursão à Argentina onde entrevista Luís Carlos Prestes. 


"Sou rainha do meu tanque, sou Pagu indignada num balanque"  (Rita Lee)


Os anos 1920 foram a primeira verdadeira época moderna mesmo. O surgimento da vida noturna, dos hábitos de beber e fumar para mulheres também mostravam ums época pulgente e cheia de escolhas mas que ainda vivia em conservadorismo profundo. 

A autonomia dos círculos intelectuais é um tema já debatido ao século XIX. Até em textos da Angela Alonso há muito desse debate e da negação de originalidade e pensamento fininado nas artes e também na política. 


Mesmo em 1930, quando a juventude paulista se rebeleu (e ainda celebram o evento) era em cima do perfil, homem, branco e rico e militar. Mas o que os defensores da paulicéia não explicam é o autoritarismo da República Velha e a velha divisão de poder entre São Paulo e Minas Gerais. Por isso houve tantas mudanças, ninguém aguentsva mais as eleições fraudadas. 


Mesmo assim, a juventude ligada a Semana de Arte Moderna e suas bifurcações futuras também se rebelava nas artes por ser impossível na política, e assim faziam política através da arte, para obter autonomia e primazia no tema da identidade nacional obtida através de um movimento cultural. 

Vale comparar a época que o filme foi feita, fim dos anos 1980 e o clima constituinte de tudo novo combinava com o clima da Semana de Arte Moderna que marcou tanto a estética e as artes, assim como Pagu foi uma musa muito ativa também no mundo da política e no Partido Comunista. 


É do livro de Marco Antonio Villa que pego a referência de que antes "São Paulo não haveria intelectualidade". Teria se desenvolvido na geração dos modernistas, com todos seus arroubos e novos hábitos modernos. Tarsila do Amaral foi e é o maior expoente do movimento, criando a forma moderna e brasileira de pintar e sendo reconhecida no mundo inteiro. 


Apesar da falta de povo ou popular, o movimento repensava formas e estéticas e inovava mais do que importava e com a participação feminina, o que radicalizava as tendências locais desses partidos comunistas. Pagu é mostrada bem no início como uma menina normal da elite que ficava entediada e fugia da escola. 


Mas depois chega ao ponto de ter uma trajetória própria. Uma vida agitada e muito cosmopolita. Pagu nunca ficou em cada e teve problemas de saúde por isso e por conta das inúmeras vezes presas. Se casou de novo e teve mais um filho com outro homem. 


É a década do surgimento do Partido Comunista no Brasil, fundado em Niterói, Rio de Janeiro em 1922. Apesar dos originários daqui não possuírem ligações diretas com o movimento feminista, o de primeira geração. O Partido aqui havia primado por tentar organizar a insatisfação com a unidade sindical que era uma tendência irreversível. 


Pagu é um ícone incomum. Da moda mais banal, passando pelo escândalo familiar moderno (se envolveu com homem casado), e chegando ao ponto militante e resistente. Ela foi presa diversas vezes e uma vez recusou apertar a mão de Adhemar de Barros, que chamou de fascista. Há muito debate sobre a importância desse tipo de "feminismo porra louca". 





Tem até mesmo uma mea culpa que ela teria feito por ficar na greve ao lado de um estivador que toma um tiro, interpretado por Antônio Pitanga. Aí ela sai no jornal e é presa. Quando recebe a crítica de que PC lhe te dado a acusação de promoção, ela se desculpa por 'sensacionalismo'.


Ao retornar ao Brasil, enfrenta nova prisão e desilusão com o comunismo, que a leva a se aproximar do trotskismo. Mais tarde, se casa com Geraldo Ferraz, retoma sua produção literária e teatral, enquanto luta para manter sua voz ativa até o fim.


Dirigido por Norma Bengell, Eternamente Pagu (1988) é um biopic que retrata a vida intensa e controversa de Patrícia Galvão, a Pagu — escritora, poetisa, jornalista, militante e símbolo da vanguarda modernista. Trata-se do primeiro longa-metragem dirigido por Norma, cujos roteiros foram assinados por ela, Márcia de Almeida e Geraldo Carneiro. 


O filme equilibra os universos pessoal, político e artístico da protagonista, sua visão de mundo, ideologia e revelando seu ativismo, prisões, amores e sua posição de transgressão frente à sociedade conservadora da época. Produção por Embrafilme, Flai Cinematográfica, Sky Light Cinema e Maksoud Plaza, com distribuição por Embrafilme e Riofilme.


A direção de fotografia ficou com Antônio Luiz Mendes Soares, com trilha sonora assinada por Turíbio Santos e Roberto Gnatalli. O som foi editado por Walter Goulart, direção de arte por Alexandre Meyer, figurinos de Carlos Prieto e edição de imagem de Dominique Paris.


Podemos refletir sobre o feminismo de primeiro geração, marcante em obras como Little Woman, Eternamente Pagu celebra não apenas a vida de uma mulher revolucionária mas também destaca uma cineasta pioneira como Norma Bengell. O filme se firma como um marco do cinema brasileiro dos anos 1980 e um retrato vívido da turbulência política e cultural da primeira metade do século XX.


Filme mostra essa pulsante São Paulo dos anos 1920 e 1930 deixava de ser apenas a capital do café para se tornar uma metrópole moderna. O crescimento das fábricas, a chegada de imigrantes e o florescimento de novos hábitos urbanos – como os cafés, os clubes literários e as reuniões artísticas – moldaram um cenário em que a intelectualidade ganhava espaço e força.


É nesse caldo de modernização e tensões sociais que surge Pagu, figura que encarna a fusão entre o moderno e o marginal: uma mulher que circula entre saraus de vanguarda, manifestações operárias, colunas de jornal e palcos de teatro experimental. Eternamente Pagu, ao revisitar sua história, evidencia como a efervescência cultural paulistana foi marcada pela contradição entre a busca por modernidade e o peso de uma sociedade conservadora que resistia às transformações.





Assim, o longa de Norma Bengell não se restringe a um retrato biográfico: ele também dialoga com a construção da própria identidade urbana de São Paulo, onde nasceram tanto o modernismo literário de 1922 quanto as primeiras experiências de engajamento no país. Mostra essa modernidade, essa busca pela identidade nacional e claro, a falta de rivalidade entre Pagu e Tarsila, apesar de ter pego o marido da outra. Por isso acho interessante essa relação. 


O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte — primeiro filme brasileiro a vencer Cannes, ela participou do filme como Marli. Na mesma época, tornou-se um símbolo de ousadia em Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra, ao protagonizar a primeira cena de nu frontal do cinema nacional. A atriz vira diretora de sucesso também e fez O Guarani de 1996. 


Mesmo sendo uma das musas do cinema, Norma nunca se limitou ao papel. A partir dos anos 1970, aproximou-se de projetos mais críticos e políticos: participou de produções do Cinema Novo e atuou em filmes como Noite Vazia (1964), Os Deuses e os Mortos (1970) e O Anjo Nasceu (1969), que exploravam as contradições sociais e a violência urbana do país. Sua postura de enfrentamento à ditadura militar a levou ao exílio, período em que trabalhou na Itália e em outros países europeus.


Ao retratar Patrícia Galvão, ela também parecia revisitar sua própria imagem de mulher transgressora, perseguida, mas profundamente atuante na cultura brasileira. Entre o fardo das cobranças, o brilho dos olhos moles que viraram verso com o "Coco de Pagu", Pagu, olhos moles de doer, doi porque é bom de doer. 




Eternamente Pagu, seu primeiro longa como cineasta, é resultado dessa vivência: um projeto que une estética sofisticada, consciência histórica e que denota o amadurecimento da forma de abordar os temas nacionais. Vale lembrar a curiosidade de que Carla Camurati vai dirigir o filme Carlota Joaquina. Camurati antes disso interpretou Pagu muito bem nesse filme. Quase que não dá pra reconhecer a futura diretora ainda muito jovem. 

Pagu se casa com um amigo de Oswaldo para disfarçar e foge com ele na lua de mel e os dois se casam simbolicamente em frente a um cemitério. 



Pagu, Oswald de Andrade e o filho deles, Rudá. 


Essa trajetória moldou o olhar de Norma quando assumiu a direção. O filme tem um amadurecimento absurdo e profundo. Um olh8ar político que conversa intimamente com a câmera e o desenvolvimento do filme. A parte de reproduz as peças da são muito bem feitas. Norma Bengell destacou-se como atriz antes de dirigir este longa; posteriormente, dirigiu outras produções como O Guarani (1996) e documentários sobre pianistas. 


Carla Camurati assume o papel de Pagu, protagonizando com intensidade e sensibilidade. Em papéis marcantes, Antônio Fagundes interpreta Oswald de Andrade, Esther Góes encarna Tarsila do Amaral, e Nina de Pádua vive Sideria, irmã de Pagu. Outros nomes incluídos no elenco: Otávio Augusto (Geraldo Ferraz), Paulo Villaça, Antonio Pitanga, Breno Moroni, Kito Junqueira, Beth Goulart, entre outros.  


As premiações são o Festival de Gramado 1988: Carla Camurati venceu como Melhor Atriz; o filme também ganhou o prêmio de Melhor Trilha Sonora, e foi indicado como Melhor Filme. IV Rio-Cine Festival: levou o Prêmio Sol de Ouro de Júri Popular em “Melhor Fotografia” II Festival de Cinema de Natal: novamente premiou Carla Camurati como Melhor Atriz. 


Norma Bengell destacou-se como atriz antes de dirigir este longa; posteriormente, dirigiu outras produções como O Guarani (1996) e documentários sobre pianistas. 



Carla Camurati assume o papel de Pagu, protagonizando com intensidade e sensibilidade. Em papéis marcantes, Antônio Fagundes interpreta Oswald de Andrade, Esther Góes encarna Tarsila do Amaral, e Nina de Pádua vive Sideria, irmã de Pagu. Outros nomes incluídos no elenco: Otávio Augusto (Geraldo Ferraz), Paulo Villaça, Antonio Pitanga, Breno Moroni, Kito Junqueira, Beth Goulart.


O contexto urbano e intelectual. O filme não apenas reconstrói a vida de Pagu, mas também lança luz sobre um momento de transição de São Paulo, que nos anos 1920 e 1930 deixava de ser apenas a capital do café para se tornar uma metrópole moderna. O crescimento das fábricas, a chegada de imigrantes e o florescimento de novos hábitos urbanos – como os cafés, os clubes literários e as reuniões artísticas – moldaram um cenário em que a intelectualidade ganhava espaço e força.


É nesse caldo de modernização e tensões sociais que surge Pagu, figura que encarna a fusão entre o moderno e o marginal: uma mulher que circula entre saraus de vanguarda, manifestações operárias, colunas de jornal e palcos de teatro experimental. Eternamente Pagu, ao revisitar sua história, evidencia como a efervescência cultural paulistana foi marcada pela contradição entre a busca por modernidade e o peso de uma sociedade conservadora que resistia às transformações.


Assim, o longa de Norma Bengell não se restringe a um retrato biográfico: ele também dialoga com a construção da própria identidade urbana de São Paulo, onde nasceram tanto o modernismo literário de 1922 quanto as primeiras experiências de engajamento artístico-político no país.

Quer que eu expanda essa parte para incluir também detalhes de bastidores (como Norma Bengell articulou esse paralelo na linguagem visual, fotografia e figurino) ou prefere manter mais no tom histórico-analítico?



Norma Bengell: da musa à diretora engajada
Antes de assumir a direção de Eternamente Pagu, Norma Bengell já era um dos nomes mais conhecidos do cinema brasileiro. Lançada nos anos 1960 como atriz de forte apelo sensual, ganhou notoriedade internacional com O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte — primeiro filme brasileiro a vencer a Palma de Ouro em Cannes. Na mesma época, tornou-se um símbolo de ousadia em Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra, ao protagonizar a primeira cena de nu frontal do cinema nacional.

Mas Norma nunca se limitou ao papel de musa. A partir dos anos 1970, aproximou-se de projetos mais críticos e políticos: participou de produções do Cinema Novo e atuou em filmes como Noite Vazia (1964), Os Deuses e os Mortos (1970) e O Anjo Nasceu (1969), que exploravam as contradições sociais e a violência urbana do país. Sua postura de enfrentamento à ditadura militar a levou ao exílio, período em que trabalhou na Itália e em outros países europeus.


Essa trajetória moldou o olhar de Norma quando assumiu a direção de um dos melhores filmes nacionais com o tema de identodade nacional, o filme explica e desenvolve seu ponto de vista. Brinca com o olhar da fotografia e respeita a história e os personagens para construir um caminhk que não ignora a bananilidade ou o carácter também burguês dos personagens e do movimento em si, é uma forma de respeito se criticar e se situar com essa profundidade em debate.


 Eternamente Pagu, seu primeiro longa como cineasta, é resultado dessa vivência: um projeto que une estética sofisticada, consciência histórica e compromisso político. Ao retratar Patrícia Galvão, ela também parecia revisitar sua própria imagem de mulher transgressora e revolucionária, perseguida, mas profundamente atuante na cultura brasileira, mesmo em exílio.


A Semana de Arte Moderna e a nova São Paulo já mostravam para essa nova geração o poder desse adeus ao academicismo e aos costumes considerados conservadores. Tentaram o livre amor mas não deu certo quando as mulheres quiseram o direito também. O que é grande parte do ângulo de análise do filme, mostrar a mudança do mundo entre a Pagu garotinha e a Pagu madura e militante. 


Muito antes de Pagu se tornar protagonista das polêmicas culturais e políticas dos anos 1930, São Paulo já havia assistido ao gesto inaugural de sua modernidade artística: a Semana de Arte Moderna de 1922, no Theatro Municipal. 


O evento reuniu nomes como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, que buscavam romper com o academicismo e aproximar a arte brasileira das vanguardas europeias.


A Semana foi mais que um festival de poesia, música e artes plásticas: foi o símbolo do nascimento de uma intelectualidade urbana paulistana, em sintonia com a transformação da cidade — que deixava de ser a capital do café para se tornar metrópole industrial e multicultural.


É desse ambiente que surge Pagu, que, embora não tenha participado diretamente da Semana, encarna a segunda geração modernista: mais radical, mais engajada politicamente, disposta a levar as rupturas estéticas também ao campo social. No filme Eternamente Pagu, Norma Bengell projeta esse espírito  ao reconstituir não apenas a vida da militante, mas também o caldo cultural que nasceu da Semana e transformou São Paulo em palco de inovação e resistência.


A semana da Arte Moderna de 1922 substituiu em importância esse surgimento da primeira célula do Partido Comunista. Por fim, posso colocar aqui a lista de obras que foram importantes ao movimento modernista e para o surgimento do meio intelectual paulista. 


“Pauliceia Desvairada” (1922) – Mário de Andrade - poesia que traduz a São Paulo em crescimento caótico e moderno.


“Manifesto da Poesia Pau-Brasil” (1924) – Oswald de Andrade  texto que inaugura a ideia de uma poesia brasileira descolonizada.

“Macunaíma” (1928) – Mário de Andrade → romance-síntese da brasilidade, misturando mito indígena, oralidade popular e crítica social. O maior livro do movimento. 

“Manifesto Antropofágico” (1928) – Oswald de Andrade, obra que propõe “devorar” as influências estrangeiras para criar uma arte genuinamente brasileira.

“O Homem e o Cavalo” (1934) – Oswald de Andrade - peça teatral de vanguarda, experimental, dentro da estética antropofágica.

Poemas de Pagu em jornais e revistas e textos publicados em O Homem do Povo (jornal que escrevia com o marido) e outros periódicos. 


“A Estudante” (1915–16) e “A Boba” (1917) – Anita Malfatti- pinturas que geraram escândalo por sua estética moderna, baseadas no expressionismo europeu.

“Abaporu” (1928) – Tarsila do Amaral → obra que inspirou o Manifesto Antropofágico e se tornou ícone do modernismo. A maior obra do modernismo, icônica e inesquecível. 

“Antropofagia” (1929) – Tarsila do Amaral → tela que amplia a metáfora da devoração cultural.

 No teatro: 

Peças do Teatro de Brinquedo (1927–28) – grupo criado por Oswald, Tarsila e outros modernistas, precursor do teatro experimental.

“O Rei da Vela” (1933, publicada) – Oswald de Andrade,  peça satírica sobre capitalismo e dependência cultural. Só seria encenada em 1967 pelo Teatro Oficina, mas nasceu naquele contexto intelectual.


Pagu nos faz pensar nos debates clássicos de feminismo e na diferença das mulheres antigamente para as mulheres modernas. Os modernistas chocaram a sociedade antiga do café de São Paulo e Pagu foi além da revolta clássica da estudante e figurou como importante e ativa na resistência comunista. Mas há todo um caminho gostoso e meio modernista em si sobre sua trajetória. Mas vale pensar se tudo isso não era um pouco avançado e separado dos trabalhadores. 

Já que o Brasil experimentava vários eixos da política centralista na época. Digamos que esse "Se há governo sou contra" perdeu o debate nos últimos tempos, mas em uma época como aquela, é como se esses artistas e personagems estivessem moldando e mudando o comportamento eles mesmos e com muita coragem. É uma herança dupla e que exige um debate amplo sobre as origens do que chamamos de expressão política e movimento cultura e sua exposição em forma de talento e nacionalidade no Brasil. 

Um adendo que podemos ao falar das mulheres de São Paulo. Pagu foi um símbolo dessa quebra de padrões, mas também teve depois Rita Lee. Lembro da música de João Gilberto "Sampa" , onde ele fala da "deselegância discreta de suas meninas" ao descrever ela. 


Por sua vez, Rita Lee responderia algo como "A cidade... com pressa pra saber onde vou?  Sem essa". Que é uma música sobre Luz Del Fuego, outra importante e forte figura feminina do naturalismo dos anos 1940-50.

 É de Rita também a música Pagu que ela cantou com Zélia Duncan e é uma música que lembra do poder imagético da diva comunista, também paulista e não preocupa com elegância, apesar de ser. 





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